segunda-feira, 5 de setembro de 2011

as palavras sempre são meio soltas e minha vontade para escrever continua a mesma, principalmente quando se trata de títulos longos e sem sentido.

em alguma parte deste texto eu falarei sobre sanduíches
Algumas coisas não fazem muito sentido pra mim, acredito até que sou péssimo quando o assunto é relações sociais. Sou um atrapalhado por natureza, um tímido de nascença que não sabe ainda conversar direito com as pessoas. Para piorar minha situação infeliz, trabalho com comunicação, então, como resolver algum assunto se eu sou a pior pessoa do mundo na hora que eu abro a boca.

O que mais gosto de fazer na vida é parecer invisível, sim eu sei que isso trás problemas pra mim, afinal, quem não é visto não é lembrado.

Até na hora de eu escrever eu me perco... todas as minhas frases são assim... com pausas... ou com um excesso de vírgulas, e não tenho a pretensão, muito pelo contrário, de parecer, ou me fazer, passar por um intelectual enfastiado com a vida.

Escrevo como falo, falo como penso, ou seja, parando... gaguejando feito um disléxico bêbado com distúrbio de atenção.

Os assuntos me fogem assim como minha vida passa por mim.

E me distraio do que importa, mas no fundo apenas disfarço e sigo pensamento da mesma maneira... sei o que quero, só sou mais paciente para atingir meu objetivo, e isso talvez seja fruto da idade (já me considero um velho desde os meus 21 anos, com vinte anos a mais... já podes imaginar como me sinto), como dizem: "o diabo sabe não por esperto, mas sim por ser velho".

E o que eu dizia mesmo? Não lembro, mas comecei este texto pensando em um sanduíche de peru com molho de gorgonzola e eu nem tinha falado ainda sobre isso.