Se Jesus tivesse nascido em 1990, hoje ele seria um jovem punk.
Leria sobre o anarquismo, escutaria The Clash, usaria camisetas do Dead Kennedys, seria um ativista radical e com certeza gostaria de comida japonesa, afinal, seria fã de um peixe cru.
Montaria uma banda e incitaria as pessoas a não aceitarem o governo Bolsonaro.
Jesus casaria - no sentido de morar junto - com uma mulher divorciada, mais velha e com dois filhos.
Seria um pacifista, que escreveria canções de protesto e de amor.
Suas músicas seriam censuradas, seus discos seriam quebrados por fanáticos evangélicos e ele acabaria assassinado por um policial bolsonarista corrupto.