quinta-feira, 21 de abril de 2011

meus colegas riquinhos

Todo mundo que estudou em uma universidade federal, assim como eu, já se deparou com um colega rico, ou melhor dizendo, "riquinho" e "filhinho de papai". Aqui no interior do RS o mais comum era o guri, ou guria, ser filho de algum estancieiro criador de gado (ou seja, gigolô de vaca, e neste caso me refiro ao bovino e não à mãe do nosso colega) de algum lugar como Bagé, Alegrete, Livramento, etc.
Pois bem, resolvi falar deste assunto ao me lembrar dias atrás de um colega da época do curso de publicidade que não sabia nada do que podemos chamar de "vida real". Era muito hilário ver as reações dele com as coisas mais banais para qualquer estudante universitário, então, não raro aconteciam fatos pitorescos como o espanto dele ao saber que tomávamos q-suco no almoço do RU, que o dito almoço era servido em um bandejão, que nos apertávamos entre 120 pessoas em um ônibus que só cabem 60 e por aí vai.
Lembrei disso para comentar: em que planeta vivem estas pessoas que não sabem o que acontece ao seu redor? vivem dentro de uma redoma de vidro?