Saio do trabalho comer algo no centro de Santa Maria.
Pois bem, não teria nada muito anormal sobre isso, mas é aí que começa a história.
Chego na lanchonete, lancheria, bar, etc, que fica ali na Floriano Peixoto e já fico meio de cara... tudo meio lusco-fusco, penumbra... tá... mas vá lá, o pessoal deve tá economizando luz, crise mundial de energia chegou, medo de terroristas, algo do gênero, e passo por cima da pouca luz (apesar de em um momento pensar em pegar uma lanterna).
O lugar vazio meio que deveria já ter me alertado que a coisa não ia dar certo. E quando falo em meio vazio, quero dizer que só tinha eu na lanchonete, lancheria, bar, etc, que agora vocês já sabem que é na Floriano.
Pois bem, a coisa vai melhorar ainda mais.
Peço uma torrada simples e uma Coca ks. Tranquilo, pedido simples de quem não quer comer muito, só algo salgado pra passar a vontade de comer porcarias, guloseimas, acepipes... vocês entenderam.
Penso (logo existo) que o local estando vazio e eu tendo pedido só uma torrada, tudo vai chegar na minha singela mesa em poucos minutos.
Penso (logo existo, mas não pro cara da cozinha, pois já se passaram 15min) que a coisa não está indo bem.
16min, 19min, vejo um entregador de gás entrar com um botijão, 27min, 31min, entra um homem com pães.
Penso (logo... sei lá... nem devia estar pensando mais) que deveria ir embora. Mas fico sentando pensando que agora é já uma questão de curiosidade mórbida da minha parte.
A torrada vem e claro que eu já tinha tomado a minha Coca. Na verdade eu poderia ter tomado uma Coca-Cola família e mais umas duas que não fossem de família também.
Peço outra Coca ks.
E vem a melhor parte: mordo a torrada e vejo, sinto, penso (mas não queria existir pra comer esta torrada) que nada poderia ser pior.
É verdade: nenhuma comida será pior que aquela torrada com uma maionese verde (se o cara da cozinha me falar que é molho tártaro eu bato nele com uma cadeira) e ainda por cima fria.
Pois é... mas como sou educado, levanto, pago, agradeço e nunca mais volto lá.