segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

essa bizarra e burra classe média brasileira


A situação bizarra de um ministro do atual governo fazer um vídeo com conteúdo e estética que lembram os vídeos da propaganda nazista é, ao meu ver, apenas a ponta do problema. Com isto não quero dizer que todas as pessoas que votaram no Bolsonaro são nazistas, mas sim, que dentro do governo existe um segmento, uma ala, que sim, simpatiza com o totalitarismo e os métodos do nazismo.

Sendo assim, a demissão do ministro Alvim não adianta em nada. Demissão esta que só ocorreu devido ao escândalo do vídeo e do pronunciamento em questão, pois o presidente Bolsonaro não tinha o mínimo interesse em retirar o Alvim do cargo (um dia antes o elogiava como o "verdadeiro representante" da cultura brasileira).

Tem muito mais gente dentro do governo que se coça pra determinar "o que é certo", querendo colocar de cima para baixo, do governo para o povo o que significa "cultura boa", normalmente seguindo dogmas cristãos ortodoxos e sem se importar com o que é diferente.

Lembrem sempre de um discurso do Bolsonaro na época da campanha, quando ele falou que o governo dele seria para a maioria e que as minorias teriam que aceitar.

O mal está aí minha gente e este mal é a classe média burra brasileira.

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Falando em cristianismo, o que me chama mais atenção é que este dito "modo cristão de vida" não tem absolutamente nada a ver com os ensinamentos mais simples de Cristo, que são o respeito e a tolerância por todos, principalmente aqueles que são considerados "diferentes".