quinta-feira, 25 de setembro de 2014

218º podcast NIXON RECLAMA

 CLICA AQUI e escute um podcast com música calma para gente nervosa e música nervosa para gente calma.

a explicação simpática de NIXON VERMELHO sobre porque não vota em determinados candidatos

Pois bem... o título deste post já diz tudo, então vou apenas expor meus motivos de porque não voto em...

...Dilma, pois não aguento mais ver ela usando o mesmo casaco vermelho. Só falta uma cartola pra ela parecer dona de circo (o que até é coerente já que este país parece um picadeiro).

...Marina, pois ela parece uma tia evangélica fanática que vai me mandar queimar no fogo do inferno por eu ser a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

...Aécio, pois ele tem uma cara de quem foi criado pela avó.

...Tarso, pois sem bigode ele ficou com cara de pedófilo.

...Ana Amélia, pois aquele cabelo dela parece um capacete de nazista feito de pelos (além de que a quantidade de laquê que ela usa para armar aquele cabelão deve acabar com meia camada de ozônio).

...Lasier, pois não posso votar num cara que quase é assassinado por uma uva.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

mais um disco do u2 (de novo! que saco, por que estes caras não param?)

O que posso dizer sobre o novo álbum do U2?
Pouca coisa e com certeza nada muito favorável.

O U2 se tornou aquele tipo de banda "mais do mesmo", que com o passar dos anos vai piorando, lançando discos cada vez mais desinteressantes, se repetindo até parecer um clone dela mesma. O que acaba servindo para vender mais alguns milhões de discos - ou downloads - que só agradam mesmo aos fãs mais ferrenhos.

No caso do citado álbum novo, o U2 utiliza a já surrada fórmula, usada por várias bandas decadentes criativamente, de voltar ao "som original" dos seus primeiros discos.

Música nova com carinha e atitude fabricada de música antiga.

Na boa... o U2 podia ter parado em 1991. De lá pra cá só tem, tirando um ou outro single, merda.

Vou continuar o que sempre digo: banda de rock tem prazo de validade! Esta coisa rolinstoniana de ficar ad infinitum acaba com qualquer verve rockeira.

Ah, e só para constar... eu não escutei nenhuma música nova do U2, mas já sei de cor e salteado que é isto aí mesmo que você leu nas poucas e porcas linhas acima.

domingo, 14 de setembro de 2014

217º podcast NIXON RECLAMA

CLICA AQUI para aprender o que é boa música.
Podcast NIXON RECLAMA, a sua aula de bons sons vindos do espaço distante, onde seres prateados filosofam sobre os infortúnios da humanidade.

sábado, 13 de setembro de 2014

não é difícil respeitar os outros

Ao som de Iggy Pop que escuto no podcast NIXON RECLAMA (clica aqui se quiseres escutar também), fico pensando o quanto as pessoas, por ignorância, fanatismo religioso, e outros motivos torpes, não respeitam a sexualidade dos outros.

E o que eu escrevo não é uma tese, é apenas o que penso, da forma mais simples possível, sobre como a vida seria melhor se as pessoas se respeitassem.
Me diz uma coisa, no que te afeta a pessoa que está na casa ao lado da tua ser gay? Sério, me responde isto!

Porque assim... nada interfere na tua vida se ela gosta de uma mulher ou ele gosta de um homem.

Tu não precisa sair com uma bandeira colorida abraçando e beijando todo mundo na boca, não é isso. Basta tu respeitar a vida dos outros.
Respeito!

Nada mais!

Viu?! Simples né?!

Pois bem, pense um pouco agora e viva a sua vida, deixando a vida dos outros em paz.

Como eu sempre digo, posso não gostar e nem concordar com o que você faz ou diz, mas vou respeitar o teu direito de falar o que quer ou ser quem você é

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

algumas considerações sobre o que anda acontecendo

O PT não tem nenhuma moral para atacar a Marina pois nunca os bancos lucraram tanto no Brasil quanto no período de doze anos petista no governo.

...

Eu não votarei na Marina!

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Tenho muita vergonha de ser gaúcho atualmente.

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Já fazia um bom tempo que eu sempre dizia que não era santa-mariense, nem gaúcho e nem brasileiro, e só falava que sou e sempre vou ser COLORADO (mesmo nesta fase pica fudida que o Abelão tá deixando o time), mas depois dos atos ignorantes que tem acontecido aqui nesta parte meridional do país, firmo convicto - com toda a certeza burra das generalizações, das quais nem me importo de fazer - que gaúcho é um povo arrogante, pretensioso e muito ignorante.

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Chamar alguém de macaco é racismo sim e não tem desculpa e nem perdão e a justiça deve punir quem cometeu o crime.

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Fazer o que os ignorantes estão fazendo, tentando linchar e acabar com a vida da moça racista é tão ignorante quanto o que ela fez e também deve ser punido.

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O que aconteceu em Santana do Livramento, cidade que conheço bem, passa o aviso para o mundo de que os gaúchos são uns imbecis de marca maior e faz com que o tradicionalismo se confunda com algo vergonhoso, retrógrado e perpetuador, não de cultura e tradição, mas sim de pensamentos e ações grotescas e primitivas.

...

Não permitir que qualquer pessoa diferente de você, do que você pensa, do que você é, tenha acesso e direito ao mesmo que você tem, torna você uma pessoa preconceituosa e burra.

sábado, 6 de setembro de 2014

rock não pode ser bom e velho (quando alguém fala isto, penso que a atitude do Mr. Catra é muito mais rock'n'roll do que muita nadinha de hoje em dia)

A banda Ira! tocou aqui em Santa Maria no dia 04 de setembro agora.

Não fiquei com vontade vê-los e não me senti mal por isto.

Essa vontade, ou falta dela, é um somatório de algumas coisas, como por exemplo eu já me sentir um velho chato e resmungão para ficar de pé vendo um show. E não me digam que eu poderia ver o show sentadinho numa mesa em algum camarote que eu acho isto a pior coisa do mundo, a clara imagem de que isto não é rock é evidente. Pessoal sentado vendo show é para teatro ou para espaços como o Canecão no Rio (que tem uma cara de churrascaria para playboy de mau gosto.

Mas voltando ao show do Ira...

Bem, não tive nenhuma vontade também por estes motivos que enumero agora:

  1. o local - o Avenida Tênis Clube é simplesmente um espaço que não é dos mais agradáveis para um show de rock e sempre que entrei lá para ver algo, fiquei com a impressão que em algum momento entraria uma debutante pelo palco;
  2. a banda - o Ira! que se apresentou não é mais o Ira!, é apenas uma banda cover deles mesmos, fato que critiquei já em reuniões ao estilo "Legião Urbana e Convidados" e afins;
  3. já vi vários shows do Ira! - no final dos anos 80 (turnê do Psicoacústica) e começo dos noventa vi alguns shows do Ira!, tanto em Santa Maria quanto fora daqui (até em Guaratuba - praia do litoral paranaense), e prefiro ficar com a imagem que tenho deles daquele período,
  4. o repertório - sempre achei de péssima qualidade as versões que o Ira! fez para alguns clássicos, mas quando eles fizeram uma versão, PODRE, de "Train in Vain" do The Clash, eu simplesmente abandonei a banda;
  5. a discografia - o Ira! tem três álbuns perfeitos, que são os três primeiros da carreira (Mudança de Comportamento, Vivendo e Não Aprendendo e Psicoacústica), um álbum médio (o quarto álbum - Clandestino) e nada mais. Vez por outra aparecia alguma música interessante, mas nada mais do que um lampejo de criatividade num mar de lixo;
  6. a reabilitação - nada pior para uma banda de rock do que um integrante que se desintoxicou das drogas (e não faço nenhuma apologia ao uso das mesmas com isto, até acredito que o cara pode ser a pessoa mais limpa do mundo e mesmo assim ser um pusta rockeiro quebrador de hotel e fazedor de treta), o cara volta um pé no saco;
  7. a pá de cal - como disse antes, já achava a discografia do Ira! uma vergonha por si só a partir de 1991, mas quando eles fizeram a música "O Bom e Velho Rock'N'Roll", eu decide que eles não eram mais uma banda de rock, mas sim uma banda de festa pra tiozinho aposentado.
Resumindo, respeito quem goste, mas pra mim, só o fato de alguém usar a frase "bom e velho rock'n'roll já demonstra que esta pessoa parou no tempo e sua criatividade acabou em algum lugar entre os anos 70 e 80.

Como gosto de dizer: bom e velho é o Papai Noel, rock tem que incomodar, ser mais barulhento, irritante e não pode ser bom.