Sexta-feira, 1º de maio, feriado, uma tarde de sol.
Os dias são uma grande solidão, passo o tempo olhando o movimento dos carros na avenidade. No som toca The Cure, e aquela velha e conhecida alegre melancolia que sempre me acompanha, chega mais cedo.
Um vizinho escuta Carla Bruni, e eu penso em quem são as pessoas que gostam dessa moça. Ela tem dois discos ruins, uma beleza simpática, mas nada de mais - pelo menos nada que me chame atenção e é casada com o Sarkozy (que por sinal tem nome de arroz pronto).
Olha, artisticamente isso não vale bosta nehuma, mas o pior mesmo, só para deixar bem claro, é que os dois discos dela são muito sem graça.
Mas é engraçado, hoje em dia basta alguém gravar um disquinho no velho esquema "um banquinho e um violão" (e uma voz sem graça!) que as pessoas já acham o máximo.
TSc, tsc, tsc.
Vou voltar para a minha solidão que eu ganho mais.