Um dia sonhei que era um serial killer.
Minhas mãos estavam banhadas de sangue e eu caminhava calmamente pelos corredores brancos. Desenhava pelas paredes alvas pequenos círculos para simbolizar a eternidade do que eu sentia.
O branco frio, o vermelho quente.
A noite silenciosa me faz esquecer o que devo continuar fazendo. Paro um pouco para ver se algo vem em minha mente. Coloco a mão no bolso, sinto o gelo da lâmina e já sei qual meu próximo passo.
Apenas um sonho, mas meus vermes mentais me dizem que tudo é real.