Mostrando postagens com marcador vampiros. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador vampiros. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

sonhos elétricos


A mulher biônica caminha sob chuva. O frio assusta os incautos, mas ela parece não se importar com as esquinas da cidade. Seu caminhar é como o desfile de uma über model, deslizando sobre uma lâmina de água que reflete o vermelho de velhos neons.

Voltaire sentado no cabaré, escrevendo sonhos elétricos, observa quando ela entra, senta na mesa de canto e cruza as longas pernas mecânicas.

A música pulsa em uma batida tribal hipnótica e a mulher biônica pede uma bebida para a garçonete. Ela bebe enquanto cruza o olhar pela pista de dança e observa os vampiros urbanos dançando de forma lasciva.

Seringas carregadas da melhor heroína brilham de mão em mão, a nova religião prega a liberdade da mente. Luxúria na igreja dos corpos plásticos, onde a promessa de vida eterna se cumpriu.

A mulher biônica levanta e vai dançar, ela  sabe que hoje é apenas mais uma noite e sua bateria está carregada.

sexta-feira, 14 de julho de 2017

fome de viver

Todas as noites ele sentia mais fome. Precisava se alimentar do sangue, da carne viva e quente. Em seu corpo, sentia o desespero em suas entranhas, como um animal que se contorce de dor.
Como em todas as noites, ficava parado em uma esquina obscura esperando alguma presa passar. Ficava por horas, de cabeça baixa e olhos fechados, encostado na parede fria, sentindo os cheiros da penumbra.
No momento certo, o aroma doce da pele feminina e o pulsar do sangue quente correndo pelas veias o alertavam.
Abria os olhos, sorria mostrando os dentes brancos e pontiagudos e contava os segundos até saltar sobre sua vítima. Sua musculatura se preparava, as pernas flexionavam e pulava como um lobo faminto sobre a mulher.
Sua mordida sempre era certeira, no pescoço, enquanto que com as mãos arrancava as roupas da presa e de forma ágil percorria seus dedos penetrando pelo corpo dela. O ataque era tão rápido que nunca houve um só grito, muito pelo contrário, muitas vezes gemidos eram ouvidos. Sussurros de prazer proibido e furtivo.
Ele devorava sua presa de forma que ela se entregasse por completo. Mas daquela vez algo aconteceu, após penetrá-la, ele foi mordido de volta. A presa tinha algo em seu ser que a diferenciava da outras, ela não era apenas uma vítima, ela era uma caçadora como ele. 
O caçador queria a carne dela. A caçadora queria o espírito dele.
Eles se devoraram com fome de sangue. Lutaram pelo domínio da ação como dois líderes de uma mesma matilha.
Ao final gozaram como bestas feras.
Se levantaram se olhando nos olhos sem dizer uma palavra.
Cada um foi para um lado sem falar nada um para o outro, apenas se encaravam, eles sabiam que a comunicação entre eles era maior, era algo de pele, ligando as almas.
Se distanciaram sabendo que se encontrariam novamente para saciar a fome de ambos.
O sangue e o sexo.
A carne e o espírito.

sábado, 11 de setembro de 2010

vampiros existem

ele é perfeito para um filem de horror

Só eu que notei, ou alguém mais viu que o Serra é a cara dos vampiros de filme B dos anos 50.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

isso sim é vampiro, ou... Edward Cullen é uma bichinha que escuta restart

o cartaz é fodástico!

Ainda não vi esse filme, nem o filme sueco original, e muito menos o livro que gerou tudo isso, mas me arrependo, e depois de ver o cartaz do filme fiquei mais a fim de ver do que antes.
Chega de filmes de vampirinhos gays (que brilham feito purpurina quando estão ao sol ao invés de queimar) dessa geração colorida, voltemos aos bons filmes cheios de sangue, morte e medo.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

isso sim é vampiro, ou... Edward Cullen é uma bichinha (now that is a vampire, or ... Edward Cullen is a fag)



Nos tempos atuais, onde vampiros são adolescentes gays e assexuados, sinto falta de Sir Christopher Lee mordendo a jugular das jovens incautas que se arriscavam na rua à noite.


Today, where vampires and gay adolescents are asexual, I miss Sir Christopher Lee biting the jugular of the unsuspecting people who ventured out at night.