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quarta-feira, 16 de maio de 2018

o caos do seu mundo

Eu sou a química em suas veias.

Eu sou a salvação nas noites sombrias.

Eu sou o prazer que você busca.

Eu sou a personificação do caos.

Eu sou a mutilação da carne.

Eu sou o martelo e a foice.

Eu sou o combustível para o fogo.

Eu sou o silêncio antes do trovão.

Eu sou o prenúncio da devastação.

Eu sou o grito que acorda você.

Eu sou a arma escolhida.

Eu sou o começo e o fim.

sábado, 30 de setembro de 2017

o açougue da família

O tormento começava sempre no final da tarde. Ela tinha 10 anos de idade e chegava da escola sempre no mesmo horário. Passava pela porta e andava silenciosamente no corredor vazio. Vez por outra olhava as fotos penduradas na parede e pensava se as outras crianças tinham famílias como aquela. Ao chegar na porta da cozinha seu pai e sua mãe já estavam trabalhando. O pai se chamava Açougueiro, a mãe se chamava Artista. Eles esculpiam a vida na carne morta. A pequena criança cresceu assim, vendo seus pais matarem as pessoas e dissecando os corpos ali na frente dela. Ela cresceu na violência, se alimentando da carne humana crua, bebendo o sangue quente recém retirado da jugular pulsante. E a menina jamais reclamou, pois ela sabia que seus pais a amavam mais do que tudo.

sexta-feira, 14 de julho de 2017

fome de viver

Todas as noites ele sentia mais fome. Precisava se alimentar do sangue, da carne viva e quente. Em seu corpo, sentia o desespero em suas entranhas, como um animal que se contorce de dor.
Como em todas as noites, ficava parado em uma esquina obscura esperando alguma presa passar. Ficava por horas, de cabeça baixa e olhos fechados, encostado na parede fria, sentindo os cheiros da penumbra.
No momento certo, o aroma doce da pele feminina e o pulsar do sangue quente correndo pelas veias o alertavam.
Abria os olhos, sorria mostrando os dentes brancos e pontiagudos e contava os segundos até saltar sobre sua vítima. Sua musculatura se preparava, as pernas flexionavam e pulava como um lobo faminto sobre a mulher.
Sua mordida sempre era certeira, no pescoço, enquanto que com as mãos arrancava as roupas da presa e de forma ágil percorria seus dedos penetrando pelo corpo dela. O ataque era tão rápido que nunca houve um só grito, muito pelo contrário, muitas vezes gemidos eram ouvidos. Sussurros de prazer proibido e furtivo.
Ele devorava sua presa de forma que ela se entregasse por completo. Mas daquela vez algo aconteceu, após penetrá-la, ele foi mordido de volta. A presa tinha algo em seu ser que a diferenciava da outras, ela não era apenas uma vítima, ela era uma caçadora como ele. 
O caçador queria a carne dela. A caçadora queria o espírito dele.
Eles se devoraram com fome de sangue. Lutaram pelo domínio da ação como dois líderes de uma mesma matilha.
Ao final gozaram como bestas feras.
Se levantaram se olhando nos olhos sem dizer uma palavra.
Cada um foi para um lado sem falar nada um para o outro, apenas se encaravam, eles sabiam que a comunicação entre eles era maior, era algo de pele, ligando as almas.
Se distanciaram sabendo que se encontrariam novamente para saciar a fome de ambos.
O sangue e o sexo.
A carne e o espírito.

sexta-feira, 7 de julho de 2017

alimento

Não posso pedir desculpa por devorar sua carne. É a fome que sinto nas noites mais densas da minha alma. Vamos dançar sobre os carros parados no engarrafamento. Você já sentiu que estava morrendo, morrendo em meus braços, meus abraços, e pensou: este é o final perfeito pra mim. Hoje eu senti isto e voei em direção ao sol negro.
Livre. A coroa das sombras é o escudo. Minha armadura. Minha Fé. Minha Força. A Carne e o espírito.
 

terça-feira, 30 de maio de 2017

o dia de amanhã

E então ficamos olhando para o sol se tornar negro aos poucos. Este foi nosso longo adeus. Aos poucos a luz se tornou apenas uma lembrança na memória dos mais velhos habitantes das cidades de concreto.

Por isto eu peço, pegue a minha mão e junte-se a mim nesta canção. Deus não abençoou você, eu é que fiz isto no dia do seu nascimento. Vi seu crescimento menina, mulher, fera bestial que percorre as ruas vazias.

Apenas algumas antigas lâmpadas incandescentes iluminam o asfalto negro, e quando os carros de polícia correm, ateando fogo nos rebeldes, o brilho é visto do alto dos prédios. Fogueiras de corpos carbonizados esquentam as crianças que perderam seus pais.

Dançando com cinzas nos olhos.

Por isto eu peço, pegue a minha mão e junte-se a mim nesta canção. Deus não abençoou você, eu é que fiz isto no dia do seu nascimento. 

Bancos alemães, contas suíças, dinheiro digital e nós dois na cama limpando nossas armas para explodir o sistema do Cristo de plástico. Nos beijamos e nos amamos sentindo o cheiro do napalm jogado nas ruas.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

o político deve cair

Nós não podemos ser tratados como lixo. Somos melhores que eles e devemos mostrar que somos nós que mandamos, somos nós que comandamos.

Eles são políticos!
Eles são o inimigo!

Lado direito, lado esquerdo, te jogam para baixo. Nós somos a carne dentro do moedor.

Mas isto terá um fim. Pois eu já armei a minha arma e só vou parar de disparar quando o último político estiver morto.

Nós somos o choque!
Nós somos o confronto!

E dançaremos nosso hino punk em um rio feito de sangue.

quinta-feira, 6 de abril de 2017

seres

Vamos dar um passo pra trás e acelerar pra frente. Isso não é nada, isso não é nada... é apenas a maneira de chegarmos mais perto do céu, de beijarmos a escuridão da noite.
Você não fica feliz quando os dias são de chuva?
Eu sim.
Em dias assim... minha mente fica tão feliz ao lembrar de sua boca molhada pelo pecado invernal.
Então vamos dançar e celebrar o que sentimos e vivemos no passado, quando o sol não era tão quente e o colorido das bermudas nos fazia rir.
Vamos tentar novamente.
Chorar absurdamente.
O chão se partiu e o trem da vitória nos esqueceu.
Somos só você e eu.
O gosto do sangue na boca, vermelho que corre pela pele, linhas azuis esverdeadas no luar dos assassinos e a companhia dos lobos.

segunda-feira, 3 de março de 2014

memória

Não me sinto especial sem minha máscara. Meu sorriso deformado fica exposto ao luar e os seres que habitam minha nuca me chamam pelo nome. 
Já é amanhã e não me lembro do hoje.

O que devo fazer nesta esquina? Não sei.

Coloco a mão no bolso do casaco e sinto o frio da lâmina. É isto... o aço comanda a minha vontade. Não sou eu que decido meus atos, sou apenas o instrumento do pesadelo.

Agora eu sei.

Minha função cósmica é unir o aço frio e a carne quente.

segunda-feira, 5 de março de 2012

102º podcast NIXON RECLAMA


Muito mais do que bons sons, muito mais do que comentários sem sentido, muito mais do que sexo e tortas de chocolate.

CLICA AQUI e escuta o podcast que é feito para quem tem sede de sangue!

sábado, 13 de agosto de 2011

um bom começo de sábado

Sabe aquela janela basculante que tem no box do teu banheiro e que tu fecha no começo do inverno para abrir só quando começa a esquentar?
Pois bem, depois desse tempo todo ela tá sempre dura e tu tens que ficar forcejando para abrir, o que convenhamos, ficar forçando algo com vidro em um local onde tu estás nu e todo molhado não me parece uma boa ideia.

E é óbvio que não é uma boa ideia, forcei a janela com tanta força que consegui abrir... só que abri um buraco no vidro com a minha mão!

Ou seja, um sábado que começa com minha mão machucada e meu dedo cortado num pedaço de vidro e ainda por cima com a probabilidade de eu matar alguém com os vidros que caíram na rua só pode ser um sábado feliz.
Feliz no mundo do Bizarro! (entendeu a referência? entendeu? tá... esquece!)


dá uma folga!

Aaaaaah, meu zezus, o que mais agora?

quinta-feira, 22 de julho de 2010

isso sim é vampiro, ou... Edward Cullen é uma bichinha que escuta restart

o cartaz é fodástico!

Ainda não vi esse filme, nem o filme sueco original, e muito menos o livro que gerou tudo isso, mas me arrependo, e depois de ver o cartaz do filme fiquei mais a fim de ver do que antes.
Chega de filmes de vampirinhos gays (que brilham feito purpurina quando estão ao sol ao invés de queimar) dessa geração colorida, voltemos aos bons filmes cheios de sangue, morte e medo.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

filme novo

Já gravamos as cenas do novo curta da CANIBAIS ETÍOPES NÃO COMEM CARNE. O filme novo é uma coprodução com a Público Vídeo. Como sempre, tudo gira em torno de diálogos nonsense e violência sem sentido. Ainda tá faltando sexo explícito, mas no próximo curta rola.
Em julho vamos estar com o filme pronto.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

"Tudo Por Ela" é bom e supreende.


Uma coisa boa desses dias inúteis de carnaval é o fato de ser um ótimo motivo para pegar uns filmes na locadora, e justamente por isso, vou ficar alguns bons dias falando sobre os ditos filmes que eu vi.
Começando com "Tudo Por Ela" (All The Boys Love Mandy Lane) de Jonathan Levine; olha, é um filme que tem tudo para ser lugar comum. Saca história de jovem obcecado por menina e sai matando todo mundo que chega perto dela? Bem, tudo no filme indica que vai ser por essas, mas ledo engano, o filme sai dessa lenga-lenga e apresenta algumas ótimas cenas e umas viradas no roteiro que tornam tudo bem interessante. Não chega a ser excepcional, mas é muito melhor do que uma porrada de filme bem produzido que tem nos cinemas hoje em dia. Ainda tem um elenco que não compromete, uma trilha sonora legal e uma direção bem acertada do Jonathan Levine, que com certeza fez a lição de casa ao ver os filmes dos anos 80 onde um maníaco sai matando a turma toda.
Esse é para ver na sexta à noite acompanhado de uma pizza de aliche e uma pepsi dois litros.
Recomendo para quem gosta de sangue pingando, loiras de seios pubescentes e atores com cara de boy band.