domingo, 29 de outubro de 2017

a eleição de 2018 e os aventureiros, ou... lá vem o brasileiro votar em imbecil novamente.

Depois de anos, teremos em 2018 uma eleição presidencial que não será pautada por questões econômicas, e assim como isto é positivo por uma questão de desenvolvimento, é tremendamente preocupante ao analisarmos quais pontos serão os mais importantes para o eleitor.

Vejamos: quando da primeira eleição do Presidente Fernando Henrique, o Brasil passava por uma crise econômica e com uma inflação tão absurda quanto nos anos 70 e 80. Com a implementação do plano Real, um Ministro da Fazenda sem carisma e sem expressão nacional, FHC, acabou sendo catapultado como salvador da economia nacional e consequentemente se elegeu e reelegeu graças ao plano econômico liderado por ele durante o governo Itamar Franco.

Os governos Lula e Dilma vieram ainda na esteira desta estabilidade econômica e consequentemente a maior discussão nos debates e nas apresentações de propostas eram o desenvolvimento econômico e social.

Mas agora, após o turbilhão de casos de corrupção, do impeachment da Dilma e do envolvimento do Presidente Temer e todo seu governo em uma rede criminosa, o ponto mais falado é sobre a moralidade e honestidade dos políticos.

Aí é que pode começar todo o problema, pois quando a bandeira da campanha política deixa de ser a capacidade política e gestora do candidato e passa para o nível subjetivo de o que é moral... bem... este é o campo perfeito para políticos aventureiros que levantam lemas baratos e descartáveis como "segurança para as pessoas de bem" ou "querem destruir a família de bem".

E sabe quem fez isto da última vez?

O Collor.

E lembra o resultado né?

O "caçador de marajás", o grande líder da honestidade brasileira, era na verdade o líder de uma quadrilha que roubou o Brasil de todas as formas possíveis, em benefício próprio e de seus aliados.

Pois é, e quem novamente levanta estas bandeiras?

O Bolsonaro, que de político sem expressão e sem conteúdo, se apresenta agora como o ícone da salvação nacional.

Ou seja... vai dar merda... de novo!