segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

padrões

Eu sou o tipo de cara que pode ser considerado o mais comum do mundo. Não tenho nada que me destaque dos outros e sempre levei uma vida média... comum. Mas pelo menos, dentro da minha vida ordinária, aprendi a sobreviver em cada derrota da vida.

Algumas pessoas nasceram em famílias com boa situação financeira e acabaram não tendo dificuldade para se encaixar profissionalmente e no dito círculo social aceitável. Já eu... bem... eu não sei nem como terminei o primário, pois não lembro de algum dia ter estudado na vida. A única coisa que eu fazia era estar lá, fazer as provas com o mínimo necessário e passar na média, sempre sem destaque positivo e nem negativo, apenas na média.

Algumas pessoas podem considerar isto ruim, eu não!

Por que isso?

Porque eu aprendi que minha vida seria assim... no meu canto... sem ser visto e ser me preocupar com o que os outros pensam de mim. Foda-se o resto do mundo!

Sabe o que é importante pra mim?

Rir e fazer rir.

Se um dia você me conhecer, provavelmente não vai ir com a minha cara, pois eu não faço muito esforço para que alguém simpatize comigo, muito pelo contrário, eu sou muito mais chato, irônico e irritante que qualquer outra pessoa, apenas pra mostrar que se for pra alguém gostar, que seja do jeito que eu sou.

Por que estou dizendo isto?

Porque me irritam pessoas que fazem de tudo para serem aceitas pelos outros. Gente padronizada - no modo de falar, vestir, pensar - e bem aceita socialmente é um saco.

Obs: e se tu é rebelde sem causa, metido(a) a alternativo, sustentado pelos pais (ou ganha pensão) e não trabalha... tu é mais chato ainda com teu discurso de esquerda de boutique.