padrões

Eu sou o tipo de cara que pode ser considerado o mais comum do mundo. Não tenho nada que me destaque dos outros e sempre levei uma vida média... comum. Mas pelo menos, dentro da minha vida ordinária, aprendi a sobreviver em cada derrota da vida.

Algumas pessoas nasceram em famílias com boa situação financeira e acabaram não tendo dificuldade para se encaixar profissionalmente e no dito círculo social aceitável. Já eu... bem... eu não sei nem como terminei o primário, pois não lembro de algum dia ter estudado na vida. A única coisa que eu fazia era estar lá, fazer as provas com o mínimo necessário e passar na média, sempre sem destaque positivo e nem negativo, apenas na média.

Algumas pessoas podem considerar isto ruim, eu não!

Por que isso?

Porque eu aprendi que minha vida seria assim... no meu canto... sem ser visto e ser me preocupar com o que os outros pensam de mim. Foda-se o resto do mundo!

Sabe o que é importante pra mim?

Rir e fazer rir.

Se um dia você me conhecer, provavelmente não vai ir com a minha cara, pois eu não faço muito esforço para que alguém simpatize comigo, muito pelo contrário, eu sou muito mais chato, irônico e irritante que qualquer outra pessoa, apenas pra mostrar que se for pra alguém gostar, que seja do jeito que eu sou.

Por que estou dizendo isto?

Porque me irritam pessoas que fazem de tudo para serem aceitas pelos outros. Gente padronizada - no modo de falar, vestir, pensar - e bem aceita socialmente é um saco.

Obs: e se tu é rebelde sem causa, metido(a) a alternativo, sustentado pelos pais (ou ganha pensão) e não trabalha... tu é mais chato ainda com teu discurso de esquerda de boutique.

falta bom humor nas pessoas

Aí eu tô aqui sentado no shopping, de boa, esperando a minha esposa, quando passa por mim um rapaz vestido como uma  versão caricatural do gaúcho.

O dito tava usando uma bombacha destas moderninhas (o que não funciona na minha cabeça... afinal, se é bombacha, não pode ser justa - ou será que já criaram a bombacha skinny?), uma camiseta Tommy Hilfinger e uma boina... que...  bem... como dizer... era a maior coisa que eu já vi alguém usar na cabeça. Aquilo não era uma boina... era um sombrero de tricô, de linha, sei lá o que pode ser aquilo!

Resumindo... se eu olhar na Wikipédia o termo AGROBOY, com certeza deve ter a foto deste pia.

playboy é um covarde por natureza

Ontem à noite estávamos minha esposa e eu na sacada de casa, olhando distraidamente para dois cachorrinhos que brincavam na rua. 

Estávamos os dois ali, tranquilos, conversando amenidades e curtindo a noite outonal, quando um carro cor prata estaciona em frente à porta da nossa garagem, e do veículo descem três homens, melhor dizendo, uns pias de m*, que vão direto mijar na parede do prédio. Eu olhei aquela cena e larguei um sonoro "ÔÔÔÔÔÔÔÔ... AÍ NÃO MEU"! Um deles me olhou e entrou no carro, os outros ficaram resmungando em voz baixa.

Fiquei parado ali na sacada olhando pra eles, vez por outra eles me olhavam, mas não demorou muito e els entraram no carro. Depois que eles arrancaram o cara tentou falar um "TE PREOCUPA COM MAIS SÉRIA", mas nem deu tempo de ele terminar a frase pois eu já tinha soltado um "VAI TOMAR NO C* SEU FDP"!

Resumo da ópera, playboy é tudo covarde mesmo.

pior que o playboyzinho nunca sai perdendo, pois o papai sempre protege o FDP

Olha, já é suficiente a informação sobre o caos no Rio de Janeiro, então pouparei vocês dos meus comentários e só vou falar uma coisa: tudo isso aí começa com o babaca que acha que cheirar uma carreirinha na festinha dele não tem nenhuma ligação com a criminalidade.