quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Andrés Nicolás D'Alessandro


Alguns jogadores são chamados de craques, de extra-classe, de especiais, de diferenciados, D'alessandro é isso e muito mais. D'Ale, desde que chegou ao INTERNACIONAL mostrou que era mais do que um grande jogador, era um ídolo identificado com o seu clube e pelo qual sempre brigou, indo até mesmo ao extremo de tentar bater em um jogador do Corínthians ao perder a final da Copa do Brasil de 2009. 


D'Alessandro entra para a história do Sport Club Internacional como um dos maiores jogadores que já vestiram a camiseta rubra do clube.
Nos meus 41 anos de idade já vi jogadores como Falcão, Fernandão, Valdomiro, Jair, Ruben Paz,  e tantos outros que com certeza me deram milhões de motivos para sorrir e para cantar o quanto é bom ser COLORADO.
Só que D'Alessandro teve algo além... além de toda categoria e qualidade no seu drible com a perna esquerda, o famoso La Boba, de sua inteligência e visão de jogo, D'Alessandro brigava, lutava, gritava com uma fúria como se fosse o mais fanático torcedor.


O jogador parece ir embora agora, mas entendo, são coisas do mercado e sei que um jogador que sempre se doou pelo Inter merece pensar na independência financeira de toda a sua família, filhos e até netos.


Mas se o jogador vai embora, o ídolo ficará na memória de todos os colorados, junto com os títulos e as comemorações.


E sei que sou extremamente piegas ao escrever sobre este jogador... é que sou um apaixonado pelo INTER, daqueles que choram copiosamente quando meu time perde, então nada me fz mais feliz do que ver um jogador de tanta qualidade assim se identificar com o clube, com a torcida e demonstrar isso, tanto no campo quando fora dele.
Lembrem que foi D'Alessandro que falou que depois que chegou ao Internacional, nem vestiria mais nada da cor azul.


Sempre fui ídolo dele, desde seu primeiro jogo, seu primeiro gol em greNAL, seu primeiro drible no Beira-Rio.
E posso dizer que eu, que sempre gostei e comprei as camisas do INTER de número 9, 3 e 5, hoje sou fã da camisa de número 10.