Pois então... é domingo do dia dos pais, escuto a discografia do Talk Talk, e me paro a pensar em como as pessoas são chatas. Mais chatas do que eu até.
Por que falo isto?
Vejamos, vamos falar sobre o dia dos pais, poderia até ser outra data comemorativa, mas vamos por hoje mesmo.
Dia dos pais significa muitas mensagens de felicitações, lembranças e saudades nas redes sociais. Beleza, poderia ficar por aí, mas ao mesmo tempo que vemos as pessoas exporem seu amor para seus pais publicamente (o que não faz o meu perfil hoje em dia), surge também os censores e fiscais do mural alheio.
O que acontece daí?
Comentários sobre quem é ou não é pai, como deve ser um pai "de verdade" (não me perguntem o que significa), mãe que é pai, pai que não é pai, pai que é mãe e coisas do tipo.
A coisa é tão absurda que se alguém resolver colocar que tem um cachorro (podia ser uma vaca, um cabrito, etc) e se acha pai pois cuida do bicho, a polícia do Facebook vai entrar em alvoroço e começar a campanha de que pessoas assim não sabem o que dizem por nunca terem tido filhos ou que estão comparando a criança com o cachorro (nota do escriba: alguns animais são muito mais queridos e educados do que crianças).
Sendo assim, só posso falar uma coisa: se tu tem filho ou não, se é um bom pai ou não, se é carinhoso ou não, se tem um filho ou um cachorro... o problema é teu e de mais ninguém, então, deixa cada um comemorar da forma que quiser e cuida só da tua vida.
Moral da história: vai tomar no teu cu e não te mete na vida dos outros.