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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Ícones de santa maria

Quem é de Santa Maria conhece o Claudinho, filho do saudoso Edmundo Cardoso (que entrevistei junto com meu brow Gustavo Dhein em 1999, para um documentário sobre o carnaval santa-mariense que acabou nunca sendo finalizado), e figura legendária da cidade.

Pois bem, hoje à tarde estava eu tomando um  pingado no centro, quando ele, Claudinho, passa pelo local e me vê solito no mais, sorvendo meu café com leite. Ele para na calçada e me abana pela janela do estabelecimento.

Pra vocês não é nada, mas pra mim, me sinto em um patamar elevado na sociedade, pois faço parte do seleto grupo que paga cafezinhos para o Claudinho e se torna amigo dele.

Uma pena que eu nunca sentei pra comer uma massa folhada rosa da Copacabana junto com o pequeno Paulinho.

Quem é deste canto do planetinha sabe como são legais estas histórias.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

palavras bonitinhas

O mundo continua o mesmo eu reclamando ou não, então a partir de hoje eu serei um cara animado e esquecerei todo e qualquer problema que acontece ao meu redor.

Alienado!

Sim, é isto que você dirão da minha singela pessoa.

Mas fazer o quê?

Tô apenas a fim de ser feliz.

E assim termina este momento de falsa candura poética de Nixon Vermelho.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

letras

Vejo reflexos do meu lado esquerdo
a fúria de uma sombra fria
ela disse "tudo bem, a vida é assim"
corvos sobre os mesmos girassóis

1000 dias de chuva
as palavras quebram o silêncio
em um céu londrino

Uma vida de trabalho
manhã, tarde, noite
comprando o que você não precisa
até morrer lentamente

E tudo foi sempre um jogo
que eu não queria participar
mas talvez eu esteja errado

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

pensamentos vagos e ideias soltas

caminhos vazios

Será que ninguém percebe
que todos estão sozinhos
e que o resto de nós não se importa

Então me afasto de todos e percebo
quando a noite é mais escura
vejo melhor as luzes da cidade

terça-feira, 20 de julho de 2010

que beleza

Eu não posso deixar de comentar essa maravilhosa poesia nacional.

"É só sentada
é só sentada
é só sentada violenta
sente a rajada
que a Jaca te arrebenta"

Lindo não? Essa letra maravilhosa é da música (?) "Sentada Violenta" da Mulher Jaca e As Tequileiras, as mesmas que dançavam a famosa e cheia de bom gosto "surra de bunda".

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

simbolismos e noites frias e tristes do passado

Mais texto meu, e não tente entender, é muito simbolismo para uma pessoa só escrever e tentar descrever depois.

Carros e sombras
músicas que não queria escutar
fumaça cansando meus pensamentos
e o gosto das bebidas já me deixou tonto

Olho e nada vejo
pois o que procuro
não encontro

Triste lembrar
e não entender o erro
ver o verde profundo
um sindicato contra mim

Meu corpo está perdido
em lâmpadas queimadas
e desejos de satisfação
sempre uma espera pelo próximo passeio

Suor frio
ao confundir um corpo pelo outro
sinto falta do gosto quente em minha boca

Pedir
implorar um leve toque em minha pele
dedos pequenos
pés delicados que se afastam

E todo dia eu sobrevivo
mas vejo apenas as moscas
as histórias se repetem


Ao final está escrito "21 de maio de 1996, uma noite fria de outono".


More text me and not try to understand, is much symbolism for one person write and try to describe later.


Cars and shadow
music that does not want to hear
my thoughts tiring smoke
and taste of the drinks have made me dizzy

I look and see nothing
because I seek
not against

Sadly remember
and do not understand the error
see the deep green
a union against me

My body is lost
in light bulbs
and desires of satisfaction
always a wait for the next ride

Cold sweat
to confuse the body by the other
miss the hot taste in my mouth

Ask
beg a light touch on my skin
fingers small
delicate feet that deviate

And every day I live
but I only flies
the stories are repeated

At the end it says "May 21, 1996, a cold night of fall".

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

tô cansado de estudar, quero ser um rock star (replicantes)

Em determinado momento da minha vida eu jurei que eu seria um rock star... me enganei! Mas não importa, pois nesse período eu escrevi muita M* imaginando que se tornariam músicas para minha banda e dos meus amigos.
Mas sem modéstia, essas letras que eu falo que são um lixo, são muito melhores que muita bobagem que está por aí.
Esse é um exemplo clássico, escrito em algum momento de dor em maio de 1991.

Eu fiz uma canção
para cantar em seu suicídio
e embalar você
nas portas do inferno

Olhe o rosto do condenado
e verá a dor
olhe meu rosto condenado
e você verá a solidão

Sua morte
é minha morte
sua vida
foi minha agonia

É tão triste uma sala vazia
o branco das paredes
sujas com meu sangue
e pela janela eu vejo a chuva começar


At one point in my life I swore that I would be a rock star ... I was wrong! But no matter, because in that period I wrote a lot of S * by imagining that would become songs for my band and my friends.
But without modesty, these letters that I talk to are a waste, are much better than a lot of nonsense that's out there.
This is a classic example, written sometime in pain in May 1991.

I did a song to sing
in his suicide
and you pack
the gates of hell

Look at the face of the condemned
and see the pain
my face look doomed
and you will see the loneliness

His death
is my death
his life
was my agony

It is so sad an empty room
the white walls
soiled with blood
and by my window I see the rain start

domingo, 14 de junho de 2009

Santa Maria e o futuro... uma música.

Não sou de escrever aqui muitas coisas pessoais, mas vou quebrar essa regra e mostrar a letra de uma música que estou fazendo. O resultado eu ainda não sei, pois ainda não acabei e tem muita coisa ainda na minha cabeça, mas acho que é esse o caminho... acho!
Estou compondo essa música no baixo (pois é como consigo compor - só penso no baixo e na bateria no começo) e fortemente influenciado pelo primeiro disco do Arcade Fire. Então quem conhece essa banda sabe o estilo que pretendo dar.

domingo de tarde, sul do rio grande do sul
uma cidade que não representa mais nada para mim
caminho por calçadas estreitas
e vejo que aqui não é meu lugar
mas não estou mais triste
pois descobri uma mulher
ou será que ela me descobriu?
minhas memórias não me importam mais
meu passado está distante
no meio da noite
eu escapo do meu corpo e percorro o mundo
apenas para te encontrar
e te encontro no momento certo
onde meus erros ficam enterrados
sob um pé de blueberries
minha língua se perde
pelos caminhos do teu corpo
e fico com esperança
ao saber que sentirei a tua pele durante toda a minha vida
serei um lobo
em uma singela pele de cordeiro
para me aproximar delicadamente de ti
e te possuir com toda a fome que tenho
após o sexo
seu gosto ficará em minha boca
fazendo com que eu recomece
a busca interminável pelo teu amor
eu decidi
aos 38
viver
com você