Sentado na rodoviária de Lajeado, não literalmente é claro, em uma outonal tarde chuvosa.
São 16h20min e meu ônibus para Santa Maria sai às 22h.
Não tenho a mínima ideia do que fazer para passar o tempo.
Uma moça com o rosto inchado e uma bandagem no nariz marcando a evidência de sua recente rinoplastia senta ao meu lado.
A chuva se intensifica e minha barriga demonstra o som da minha fome, mas a aparência dos salgados da lancheria afastam a gula do meu ser.
17h.
A chuva para e resolvo caminhar para comer em algum ligar da cidade.
Saio da rodoviária e vou para o centro de Lajeado. reparo, na rua em que ando, no cuidado e bom gosto dos estabelecimento comerciais que reformaram casas antigas e se transformaram em cafés, lojas, boutiques, lojas de decoração, etc.
tudo muito limpo e organizado, como toda cidade de origem germânica.
Gosto do que vejo e espero fechar outros trabalhos para poder retornar em breve.
Já é noite quando um casal, com idades entre 50 e 60 anos, completamente alcoolizado, discute até quase se pegar na porrada, para logo em seguida se beijar e começar um arreto com direito a mão passando em tudo quando é lado.
Todo esse alvoroço leva o guarda que esta local a retirar o casal dali, para minha tristeza, pois o show bizarro da noite afasta o tédio da espera.
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