Vejam o interessante e-mail que recebi de uma pessoa que se sentiu ofendida com o texto que eu publiquei sábado passado falando sobre o aniversário de Porto Alegre.
Não direi o nome de quem escreveu pois não conheço o leitor pessoalmente e nem recebi permissão para tal.
Vamos ao texto (já com os meus comentários em negrito):
Mário,
sou de Porto Alegre, sempre leio o seu blog e me divirto muito com suas ironias, mas devo dizer que fiquei chateado com alguns de seus comentários sobre alguns dos cartões postais da capital de todos os gaúchos. (começou bem o texto... me elogiando para depois me xingar)
Quando falas mal do famoso (famoso pra quem meu amigo?) Brique da redenção, estás ofendendo uma das mais belas (onde?) e originais (ah claro, nunca vi uma feirinha vendendo coisa velha em outra cidade!) feiras de artesanato que existe. Ao contrário do que comentas, no nosso (como assim nosso? se é meu também quero a minha parte em dinheiro) carinhoso Brique não são vendidas "coisas velhas" mas sim antiqüidades (SIC - poia a trema é por conta e risco do leitor e pinico velho agora virou antiguidade), obras de arte (aqueles mesmos quadros sem graça que alguma artista plástica que se formou na UFRGS pinta sem talento nenhum), artesanato (o que tem de neguinho enrolando uns pedaçoes de arame em formato de bonequinho ou bicicletinha é algo) e até alimentos (sempre tem um tiozinho vendendo pão colonial ou salame). E o local, junto ao Parque Farroupilha, é belo e perfeito para um passeio com a família (claro, se tu queres levar tua família para andar no meio de um monte de hippie maconheiro, militante político com bandeirinha - em período eleitoral - e gente chata conversando em voz alta e sem educação pelo espaço alheio).
E quanto ao por-do-sol portoalegrense, só tenho a dizer que tens inveja de que a tua cidade não tenhas uma vista tão maravilhosamente encantadora (nossa, eu imagino que o sol se põe na casa do distinto leitor) na hora do sol se por.
Me vi obrigado a te escrever para comentar sobre estes exageros e erros que escreveu (escrever, escreveu... quando leio isso, até vejo que não sou tão pobre com as palavras) e agradecer por lembrares do aniversário da nossa querida capital... Porto Alegre, Porto Alegre dos Casais (o que eu é isso, nome de uma casa de swing?).
Obrigado pela atenção.
XXXXXXX da XXXXXXXXXX
Meu caro XXXXXX, obrigado por mandar o e-mail, espero que goste dos comentários que fiz sobre seu texto e fique certo que vou ironizar mais ainda da próxima vez. Afinal, tenho que retribuir o carinho já que se importam tanto com o que eu digo.
Ah e outra coisa, aproveita que estás empolgado para me mandar e-mail e já manda um e-mail comentando sobre o que tu achas do podcast NIXON RECLAMA. Podes até pedir uma música que eu te prometo que não toco.
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