Se tem uma coisa que eu não tenho mais a mínima paciência nem para conversar é sobre o cinema brasileiro. E por que disto? Simples, acredito que o cinema nacional sofre da síndrome da muita teoria e pouca criatividade, fazendo com seus criadores, diretores e até mesmo críticos fiquem sempre puxando o saco um dos outros e não apresentem um filme que se preste.
Daí vejo "Tropa de Elite", tanto 1 quanto o 2, se destacar pelo simples fato de fazer um filme sem o ranço pseudo-intelectual que infesta o diretores de cinema do Brasil.
Sem falar no fato de que não existem bons roteiros por aqui. Pouts, não aguento mais ver aquelas histórias chatas sobre uma senhora que vive numa cidade esquecida no RS, ou o pobre homem do sertão nordestino ou a luta de mais um coitado das favelas do Rio de Janeiro ou São Paulo.
E uma coisa que ainda piora é que como todo mundo é amiguinho, parece que é um crime criticar os filmes, pois é um Deus nos acuda falar mal de Jorge Furtado, Walter Salles, Fernando Meireles e outros.
E aí temos que aguentar filmes medíocres como os do Beto Souza, que nunca fez um trabalho descente na vida mas que como faz parte da intelectualidade (segundo eles, é claro) cinematográfica nacional é tratado como grande cineasta.
Poxa, o cinema brasileiro deve muito e está longe de chegar ao pés de qualquer filme argentino, mexicano, chileno, uruguaio, etc, pelo singelo motivo de que não sabemos escrever filmes e não temos nada para contar com os filmes que são feitos em terras brazucas.
E sabe onde existe salvação para isto? No cinema marginal, trash, gore, que faz filmes que são pura diversão e não estão nem um pouco preocupados com discursos intelectuais que não acrescentam nada.
Resumindo, esqueça os intelectuais e seus discursos acadêmicos, quer ver cinema legal no brasilsilsil, vá direto no submundo do cinema fantástico, ali ainda existe criatividade e qualidade para fazer cinema.