Sábado à noite e eu tô bem tranquilo tomando um chopp no shopping (adoro falar esta frase) quando vejo uma mulher mais velha me olhar com uma cara que tento entender como uma mistura de nojo e reprovação, e sito pelo simples fato de eu estar com uma calça ragada.
Não perco meu tempo nem pra ter raiva ou ficar chateado com a velha carcomida. Apenas volto para meu chopp.
Esta é para lembrar os entardeceres na casa do Gus, enquanto tocávamos músicas na HANKY PANKY FM, sentar e chorar pelos amigos(as) que estão tristes no dia de hoje e rezar para que eles encontrem a paz que desejam.
Sabe uma das coisas surpreendentes obre a minha pessoa é que eu devo ser a pessoa mais comum do mundo. Eu sou o legítimo homem comum, daqueles que não tem nada de diferente em nenhuma parte, do corpo ou da vida, e que de tão comum eu poderia servir de estatística. Sério, sou tão classe média/baixa comum que se alguém for se referir a minha pessoa vai dizer que eu sou x% da população e que terei 1,16 filho.
Pode parecer exagero da minha parte me subestimar assim, mas pior que não é.
A minha única diferença é que sou comum mas não sou normal, ou seja, tenho uma vida besta onde acontecem merdas pra caramba.
Por que falo isso? Simples, sou o cara comum do escritório, que faz o trabalho do dia a dia, mas se um dia entrar um assassino mandando bala pra todo lado, provavelmente vai errar todo mundo e vai acertar justamente minha cabeça.
Ela saiu para mais uma caçada. A noite cobria as ruas como a mão de uma mão protetora. Nada era visto, nada era sentido. Ela apenas caminhava, não sabia o que encontraria, mas sabia que os inimigos estavam cada vez mais próximos.
As cidades não mais existem, tudo faz parte do passado e ela não lembra mais como era o mundo sem a guerra que dura mais de cinquenta anos. A única coisa que sabe é pelas histórias que os mais antigos do clã vermelho contam para ela, mas muitas vezes ela não acredita e acha que tudo que eles falam são apenas loucuras senis de quem não lembra mais de nada.
Mesmo assim, ela caminha pelas ruas imaginando que algum dia tudo terminará e os outros clãs se curvaram perante ela.
Um barulho na rua e ela para, engatilha a arma e se prepara para mais uma noite.
Um dia de chuva, uma noite fria, um lugar qualquer.
Não sabia direito mas quando você me deu adeus pela primeira vez, senti meu corpo se despedaçar e voar direto para o interior da Rússia.
Nunca me importei com isso, mas o chato é que quando isso aconteceu ainda existia a URSS (CCCP é mais legal) e eu fui parar lá nos confins da sibéria.
Obs: falando em União Soviética, quer coisa mais anti-comunista que o estilo patricinha legal da Manuela que concorre na eleição para prefeito em Porto Alegre?
Obs02: sério, não acredito que ainda exista algum comunista.
Como vocês podem ver não tenho escrito muito, ou pelo menos não tenho escrito nada concreto, tenho mais é viajado em temas e textos livres, falando sobre amores, sonhos juvenis e desilusões da adolescência.
Por que estes temas? Ah... sei não, acho que cansei um pouco de me preocupar com os destinos do mundo e consequentemente não tenho mais saco de ficar falando textos sobre o pessoal do PT que é todo corrupto e sobre o quanto o Lula acabou se transformando numa farsa, uma piada barata, ou na melhor (ou pior) das hipóteses, apenas um ladrãozinho não alfabetizado que roubou um pais inteiro de uma só vez.
Bem, vocês entenderam... a coisa tá tão chata que prefiro falar sobre temas metafísicos falsamente filosóficos e sem conteúdo nenhum, mas que me divertem muito.
Escutar esta música é viajar no tempo e se imaginar em uma praia, olhando o sol se por, sentado na areia sem se preocupar com o tempo e com nada mais na vida.
Quem fala mal de bandas dos anos 80 é porque não sabe o que escutar.
Agora vocês me dão licença que vou sonhar um pouco com as noites de verão, cervejas geladas e o colorido dos biquinis.
Ela falou que tudo era igual ao começo e que nada, nunca é tão importante pra ser levado com seriedade. Estranho ouvir alguém falar isso. Não consigo pensar de forma tão zen assim, sou o tipo de pessoa que perde nacos do estômago todo o dia de tão nervoso em todas as situações.
Recebi o aviso de que tô concorrendo no top blog e estas coisas. Eu tinha até que colocar o banner e pedir pra vocês votarem em mim, mas olha pro meu estilo, olha pro meu blog, vê se eu tô me importando com um concurso deste tipo.
Tá de brincadeira né?!
E outra coisa, um dos banners que tinha que colocar aqui do tal top blog era azul e azul não entra no meu blog nem que me paguem, SOU COLORADO E NADA AZUL ADENTRARÁ MEUS DOMÍNIOS!
e você não se importa com mais nada, pensa apenas que os dias devem passar mais rápido e que o fim deveria chegar antes do anoitecer.
Novamente, vamos sentar ao redor das fogueiras feitas de carros velhos e contar histórias sobre antigas revoluções e ideologias ultrapassadas.
Quem sabe você acredite no que seu pai disse.... não... é melhor não pensar em mais nada.
Esqueça tudo, fique apenas vendo os cabelos platinados da sua amada enquanto ela trabalha arduamente e respire com calma, lembre que tudo pode estar difícil, mas aquela loirinha atrás daquele balcão vale todo esforço do mundo.
O que dizer, nada, nenhuma pergunta é correta se você já sabe a resposta para todas as coisas.
Vamos, nada pode ser tão ruim quando você está comendo uma pizza de abacaxi com gorgonzola enquanto olha a escuridão da noite.
O amanhã já é o hoje e tudo que valia a pena ser dito já foi verbalizado quinze minutos antes.
Vamos pular, começar a nossa revolução, cantando sobre sexo e amor, sobre liberdade e sobre a vida na cidade dos sonhos amarelos.
Desta vez tudo ficará bem, não é tarde para recomeçar, vamos em frente, vamos colocar nossas roupas de guerra e pintar o rosto com as cores da vitória.
Esta é a nossa cidade, este é o nosso novo mundo, da eletricidade e da informação, de um Deus binário que governa de forma pura e racional.
Eu ando pelas ruas e fico olhando meu tênis Adidas velho que se rasga com cada passada. Eu esqueço o que quero te dizer e penso e isto não é um sinal de que não deveria te contar mais nada.
Será que devo acreditar em você?
Você realmente nunca gostou de mim apenas por eu usar os mesmo tênis velhos que uso até hoje.
Sabe, depois que eu fui embora o brilho do sol voltou a tocar minha face e acho que isto só aconteceu por eu usar os mesmos Adidas velhos de 12 anos atrás.
Vamos nos divertir nestes últimos dias de inverno.
Vamos sentar no shopping como adolescentes e ficar olhando o movimento consumista das peruas que compram tudo o que não precisam com o cartão de crédito dos maridos.
Ela anda pelas calçadas se insinuando como uma serpente, uma messalina da nova era, com suas calças de couro e sua calcinha tigresa. Nada importa para ela, nenhuma pessoa é boa suficiente para estar ao seu lado, mas ao mesmo tempo todos servem para seus propósitos.
O verão já vai começar, o calor novamente retorna e o suor escorre por entre os seios dela.
Androginia pura em sua roupas militares, uma menina comedora de meninos, um sol sexual iluminando as noites da cidade do interior.
Sem nome ela segue, um modelo de perdição para os puros.
Ando pela velha Paris, usando meu velho Adidas, olhando os prédios e pensando o quanto gosto da arquitetura espartanamente clean de Le Corbusier. O branco me seduz e imagino ruas e avenidas largas, vazias, com carros guiados por autômatos. O silêncio impera e o som da borracha contra o asfalto é o único ruído.
Mais um daqueles textos que não fazem sentido para quem lê. Se bem que já me disseram que estes são meus melhores textos, pois eles são cheios de significados.
Pra ver só... o mundo está cheio de vazio.
Esta é para filosofarmos na noite de terça.
Você sabia que a poeira das estrelas cai sobre todos nós e que apenas alguns são abençoados com o calor da vitória?
Sim, este é o mundo em que vivemos. Onde apenas aqueles que não são fracos sobrevivem para humilhar que não pode levantar a mão.
Os amores se quebraram.
BANG
BANG
BANG
Tiros na escuridão, entre névoas sufocantes de ciúme e o barulho dos programas dominicais. Mexa o corpo com força, conte a vitória mesmo que ela não ocorra, o que conta são as suas histórias futuras.
Vamos, vamos, mexa o corpo que o bumbo está marcando o ritmo. Acredite no que eu estou dizendo, dance a dança das meninas brancas e seduza a freira da sexta-feira macabra.
Um, dois, três, são os passos sincopados do zumbi caminhando de forma cambaleante.
Amor, dor, sexo, dor, um pouco de solidão e um pouco de melancolia.
Músicas para máquinas que amam e se entregam para você sem pedir nada em troca.
Tudo isto e muito mais você encontra na sua dose semanal de música.
Só aqui no podcast NIXON RECLAMA!
Sei lá os motivos bizarros da vida, mas por alguma razão eu gosto desta música de um álbum que eu acho uma bosta. Na verdade eu só gosto dos dois primeiros álbuns do Engenheiros do Hawaii ("Longe Demais das Capitais" de 1986 e "Revolta dos Dandis" de 1987)
A letra piegas, a melodia, o vocal exageradamente gritado, tudo que seria ruim ficou numa combinação perfeita para eu escutar. Até o clip que é uma porcaria como a grande maioria dos clips nacionais dos anos 90 (muito disto por culpa do Gringo Cardia e "dus mudernosus" da MTV no Brasil) acaba me agradando de tão tosco e metido a superprodução.
Mas mesmo assim... eu gosto, como disse... vai entender as razões bizarras do funcionamento da minha mente.
Dia sete de setembro, independência do Brasil... aquela coisa toda, mas na verdade o pessoal só tá pensando é no churras que comeu, no que vai comer de noite, no feriado (é, tem gente que faz feriadão) e em toda a cervejada que ainda tem pra tomar na geladeirinha.
E é para este pessoal que toca nosso brasilzão é que eu dedico esta canção (com rima pobre e tudo)
Os discos que eu ouvia...
E o pior é que hoje a juventude é uma banda ruim numa propaganda de celular.
Todos os dias da semana o caminhão dos bombeiros passa pelas ruas vazias feito um raio vermelho sem direção, ou pelo menos sem uma direção que eu saiba qual.
E daí, sem que eu espere, uma colega de trabalho senta ao meu lado e fica escutando o falecido Freddie Mercury cantando junto com aquela cantora gorda de ópera.
Assim é a minha vida nestes dias em que eu fico sem saber o que fazer e nem pra onde ir. O que conforta é que outubro é logo ali.
E agora me levanto e vou comer um cachorro quente com bastante mostarda picante.
E como ontem eu falei sobre terça... hoje é mais uma terça da minha vida besta. E como é terça, a única coisa que posso declarar é que eu não funciono bem da cabeça quando estou dentro de um elevador. Sério... basta eu entrar no elevador que eu perco o controle mental e começo a rir feito um anão dolicocéfalo.
Esta semana uma colega de trabalho falou que eu tenho um nariz bonito. Até aí tudo bem, se não fosse por um detalhe, ela disse que meu nariz é bonito por ser um nariz... de MULHER!
Tá bem... mais um complexo para a minha lista de traumas e problemas psicológicos.