Mostrando postagens com marcador solidão. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador solidão. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

vazio infinito

O sol já se foi e nada mais pode ser visto
Estalos de luz, brilho sem vida
O começo e o silêncio do vazio
Segunda-feira triste que chama meu nome
Nós sabemos que o que foi quebrado não poderá ser reunido
Todas as conversas que tivemos já não fazem sentido
Não existe mais motivos para celebramos
Nada mais existe aqui
O para sempre também acaba
No mesmo momento em que a luz abre lugar para as trevas
O povo corrombido quer meu corpo cortado em pequenos pedaços
Para que minha alma se perca no ar rarefeito
Não existe mais motivos para celebramos
Nada mais existe aqui
Só o fim tem algum sentido

terça-feira, 19 de junho de 2018

um top five musical

Tem certas músicas que combinam com determinados dias da semana ou com alguma estação do ano. Pensando nisso resolvi fazer um top five de músicas da década de 80 para escutar numa terça-feira à noite no inverno.
  1. Age of Consent - New Order
  2. Broken Land - The Adventures
  3. New Tomorrow - Cast of Thousands
  4. Six Different Ways - The Cure
  5. Isolation - Iggy Pop
Cinco músicas para fazer a trilha sonora ideal para uma noite fria, solitária, para berber um vinho enquanto se olha o movimento dos carros pela janela do apartamento.

domingo, 25 de março de 2018

solidão

Todos os dias ele me alimentava, suas entranhas mantinham minha vida.
Meu demônio interior, meu medo.
Meu único amigo.

quarta-feira, 28 de junho de 2017

vazios

No começo
a dor
e no fim
a dor
com solidão
a dor
à noite
a dor
é feita de prata
a dor
escura
a dor
aceite
a dor
e sinta
a dor
viva
a dor
e nada permanecerá pra sempre
nem eu
nem você
nem o amor
apenas
a dor

domingo, 26 de fevereiro de 2017

quarto branco

Faz uma semana que não tenho notícias suas. Será que você morreu? O fim é só pra mim?

Tudo é um grande espaço em branco onde um dia foi o brilho do seu sorriso.

Na vigésima terceira hora você sumiu e nunca mais me deu notícias. Eu tentei percorrer os mesmo caminhos mas o jardim das framboesas fechou seus portões.

Me mostre a sua localização entre as estrelas de Paris, do contrário continuarei quebrandos todas as faces que ficarem na minha frente.

Tudo é um  grande quarto branco e a única cor é o vermelho do seu sangue nas paredes.

sábado, 5 de setembro de 2015

chuva plástica esta no ar.

Estas imagens são apenas para lembrar que o blog CHUVA PLÁSTICA já está no ar.
 CLICA AQUI e confere o primeiro conto que eu escrevi lá.
Mês que vem tem outro conto sombrio lá.
Aguarde!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

o novo blog tá chegando... breve!

Estou criando um novo blog que se chamará CHUVA PLÁSTICA e terá apenas contos góticos que escrevi entre os anos de 2004 e 2008.

Mensalmente publicarei uma história acompanhada de uma foto original que ilustrará o conto.
O clima será mais ou menos assim:
(trecho de um conto que não será publicado)

"Fazia tanto tempo que ela estava sentada no quarto do hospital que já tinha perdido a noção. Não sabia o que era dia ou noite, não sabia o mês ou mesmo o ano.
Sua companhia era o silêncio.
O vazio era tamanho que ela não sabia mais como era a sua própria voz.
Alguma vez ela teria falado?
Não existiam espelhos no quarto. Ela não lembrava das suas feições.
Não lembrava de nada.
Só sabia que estava presa e que alguém sabia que ela estava ali, pois todo dia a portinhola abria e lhe era entregue um prato de comida. Este era o único contato que ela tinha com o exterior: uma luva de borracha vermelha que lhe passava um prato pelo chão."

Viu só... a coisa seque por aí.

Em breve.
Muito em breve!

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

novo blog de contos

Ano que vem lançarei um novo blog de autoria do sr. Nixon Vermelho. Desta vez será um blog com contos góticos que há tempos ando escrevendo.
Breve!

domingo, 16 de março de 2014

música de domingo

E assim temos um domingo...
papai foi embora, mamãe foi embora, irmãzinha foi embora. Agora sou uma criança sem direção, meu rumo é uma pequena vida de dor.

domingo, 17 de novembro de 2013

sozinho em pelotas

O Keane é uma daquelas bandas que lança um grande e ótimo primeiro disco e depois se afunda em álbuns sem graça e totalmente descartáveis.
Mas este disco... este primeiro trabalho deles é perfeito da primeira até a última música. Lembro que o comprei em novembro de 2004, um pouco depois das eleições municipais, das quais tinha trabalhado na campanha para prefeito de Pelotas.

Era um período diferente na minha vida... morava sozinho e Pelotas e não tinha muitos amigos, então vagava durante as noites, escutando música e bebendo - muito por sinal - para passar o tempo que era tão lento.

Mas tudo na vida são momentos, eu passei por aquilo e ainda estou aqui, até mesmo me sentindo melhor por ter vivido e sobrevivido ao medo da solidão.

Este álbum do Keane me ajudou naquelas noites quentes e solitárias.

domingo, 28 de julho de 2013

domingos

Domingos são assim... quietos, tristes, trazem lembranças de mortes.

A solidão nos acompanha do começo ao fim de nossas vidas e nada vai mudar o destino que nos foi traçado. Alinha segue de forma fria, a escrita já determinou o dia do fim. A luta de cores em câmera lenta nos seduz.

Amor.
Luxúria.
Fé.
Música.
Barulho.
Esta é a nossa religião.

domingo, 12 de maio de 2013

música de domingo

Em alguns momentos da nossa vida apenas esperamos que algo aconteça... e nada acontece.

Minha vida foi, é, assim... e nada melhorou...

Talvez por isto que eu seja o cara tímido, irônico, sempre mal humorado e que não gosta de falar com estranhos. Sim, eu não gosto de falar com estranhos, me perco nas palavras e, acredito que devido ao inferno da timidez, não sei falar direito com as mulheres.

Mas tudo bem... hoje é domingo e vou esperar pela segunda-feira para ver se a minha vida melhora um pouco.

Será que estou fazendo as coisas certas? Ou será que estou apenas mentindo para mim mesmo para parecer que sou algo que não sou e assim passar uma imagem diferente da que eu vejo no meu interior?

Malditos demônios intestinos! Vermes mentais que amaldiçoam meus dias e noites.

Não sou mais uma criança... mas o que posso fazer então com meus brinquedos?

Cansei de ser o espectador da minha dor, hoje vou em frente... ou não.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

solidão

A sombra que permeia a vida, aquela sensação de ter visto um vulto atrás, e quando você olha não encontra nada. O medo de ser esquecido em plena multidão, quando todos correm fugindo da explosão nuclear.

Espere por uma dor tão lancinaste que fará seu corpo se dobrar despedaçado pelo desespero de viver assim eternamente. 

Sua mente tenta fugir da prisão permanente que seu corpo se tornou. Mas como escapar da prisão de carne que você nasceu. Os minutos passam e nada volta a ser como antes, como fazer então para a dor parar, como fazer para a elegia não começar antes da hora.
Sua sombra pode ser seu maior pesadelo.

Esqueça tudo.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

o que será do seu amanhã.

Todas as noites escuras são lembradas pelos que ficaram escondidos nas cavernas no primeiro raio de sol. Assim foram os primeiros dias, assim será a última noite.

Escute a batida de meu coração e mantenha o olhar distante. Menina, espere mais um segundo antes de dormir, espere mais um minutos antes de partir, pois neste exato momento ninguém se importa com a sua morte.

Apenas um pedaço de vidro separa o nosso olhar. Não te escuto e meus gritos acabaram... minhas forças se esvaíram primeiro e não tenho mais como viver com o medo constante de que seu voo para marte não retorne e que os caminhões de bombeiro voltem a cantar pelas madrugadas de Santa Maria.

Este é o meu tempo... o romantismo acabou junto com a sua lágrima de dor, então raspei minha cabeça e conectei os cabos de força diretamente em meu cerebelo.
Assim é minha vida...

sexta-feira, 3 de maio de 2013

beijo na face de cristo

Contos de fada não existem, então eu nunca serei o príncipe encantado que você desejou. Na verdade não sou nada, sou apenas um fantasma voando em direção ao planeta vermelho.

Sonhos sagrados não existem e eu sou apenas um homem simples. Então meu Senhor, proteja meu espírito perdido e fortaleça a minha carne, pois muitos precisam de mim e necessitam da minha vitória.

Este é o caminho de vidro, quebrarei tudo com meu grito desesperado que prendi durante todos estes anos. Mesmo que o amor nãos seja tão forte, ele será suficiente para me sustentar na fome que atualmente ocorre no mundo.

Os falsos apertos de mãos eu deixarei para trás, junto com os sorrisos daqueles que querem o meu mal. Tudo ficará sob meus pés. A dança da vitória é minha, somente minha e daqueles que se levantarem comigo.

Então, ó Senhor, confio em ti. Confio da mesma forma em que estive ao seu lado contra os mouros e assim recebi o beijo de Cristo.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

novos dias

Assim pode ser a vida... pensamos em dias melhores mas nada acontece. Você caminha sempre os mesmos caminhos, buscando algo que já esqueceu de seu passado.

E agora?

Como será?

Seu filho já cresceu e um novo mundo separa vocês.

O tempo não vai voltar atrás.

Os anos 80 terminaram em 1988 e seus amigos moram longe.

E agora?

domingo, 9 de setembro de 2012

solitude

Você sente Deus sendo carinhoso com você?
Você sente seu as dores do seu tempo?
Caminhando no oeste, em pleno deserto, sonhando com os amigos que se foram e com as alegrias que partiram para sempre.
Observe como suas memórias mudam de tempos em tempos e por causa disto você acaba sempre cometendo os mesmo erros.
Você diz adeus e volta para o santuário do seu próprio coração para conversar com a irmã da misericórdia e rezar para que os dias passem mais rápido.

domingo, 22 de julho de 2012

fogo e solidão

Alguém, em um dia esquecido da minha vida, chegou em meu ouvido e sussurrou que não havia mais esperança à noite e eu acreditei... acreditei pois não sabia , ou tinha medo de olhar para o outro lado do muro cobertos por musgos.
E então eu pensei no que mais a lua poderia fazer senão refletir o sol.
No que mais se pode acreditar?
No que você acredita quando sonha com amores que morreram na guerra?

terça-feira, 9 de novembro de 2010

sozinho

o vazio

Você, alguma fez na vida, já se sentiu como um estranho no mundo? Como se todos ao seu redor olhassem para você com reprovação pelo seu jeito de ser, sentir e pensar?
Pois bem... esta é a minha vida.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

silêncio

Eu sempre gostei de olhar para o céu à noite e me imaginar em um conto do Ray Bradbury, do Isaac Asimov, ou do Arthur C. Clarke. E ainda hoje, nas noites que estou sozinho, me deparo com o céu estrelado e fico imaginando como a solidão de caminhar no solo lunar deve ser agradável.