quinta-feira, 28 de setembro de 2017

sexo, sangue e solidão

Nem sei o que vou escrever, apenas abro a tela em branco e me perco...
Toda luz refletida é apenas uma alma perdida. Algo pequeno que adormece em meu interior. Meu amor, a chuva lá fora nos isolou do mundo. Meu coração está vazio mas meu sexo sente fome de você. O ouro se tornou aço. Não quero a riqueza, eu quero a luta e a disputa. Quero a dor dos músculos cansados e o prazer da vitória dentro de você.

Toda vida se perdeu nos caminhos do muro perdido. Abrindo a cabeça para o grito primal. Uma bolsa de desejos jogada sobre a cama. Seus cabelos em meu rosto e seus seios em minha pele. Uma grande história em uma quinta-feira de céu cinza. Sonhos em sua cabeça e lágrimas que eu causei. Você queria frear e eu exige a velocidade máxima, você queria a calma e eu queria a tormenta. Você queria a paz e eu queria começar a guerra.

Todo movimento era forte e eu apertava seus braços com força para que voltasse pra caça com as marcas da luta. Mergulhava dentro de ti até sangrar sua carne íntima, arrancando a alma do seu centro. 

Toda oração para os pássaros famintos terminou da mesma forma que começou, com o gosto do seu sangue em minha boca.