segunda-feira, 3 de março de 2014

memória

Não me sinto especial sem minha máscara. Meu sorriso deformado fica exposto ao luar e os seres que habitam minha nuca me chamam pelo nome. 
Já é amanhã e não me lembro do hoje.

O que devo fazer nesta esquina? Não sei.

Coloco a mão no bolso do casaco e sinto o frio da lâmina. É isto... o aço comanda a minha vontade. Não sou eu que decido meus atos, sou apenas o instrumento do pesadelo.

Agora eu sei.

Minha função cósmica é unir o aço frio e a carne quente.