sábado, 1 de março de 2014

verei o oscar amanhã à noite mas não vou ver 12 anos de escravidão nem de graça

Amanhã é noite de Oscar e posso já de antemão dizer que verei a premiação com a mesma cara que vejo todos os anos, ou seja, achando a festa brega pra caray mas me divertindo com este fato e com a obviedade da "Academia". Além, é claro, de rir muito dos comentários patéticos do Rubens Ewald Filho (que só fala nos "anos de ouro" de Hollywood - conte, pois passa de dez em cada premiação) e da completa falta de informação do José Wilker (e da sua voz que é chata de escutar).

Mas assim, dos filmes concorrentes só vi "Gravidade", que é tri bem dirigido, mas que tem diálogos que parecem tirados de um seriado infantil (tão ruim que parece que saiu de um roteiro meu) e nada mais. Mas ainda verei "Trapaça", "Clube de Compras Dallas", "Ela" e "O Lobo de Wall Street". 
não vou, não vou e não vou
E com certeza não verei "Philomena" e muito menos "12 Anos de Escravidão". O primeiro por não ter o mínimo saco para este tipo de história e o segundo por achar uma perda do tempo da minha vida olhar um dramalhão, que já vem com o rótulo "baseado em fatos reais" (o que normalmente não acredito).

E pra mim, este tipo de filme sobre escravidão nos Estados Unidos é feito de encomenda para branco classe média que fica chocado com o sofrimento dos escravos no filme, mas no fundo é um racista que não aceitaria que seu filho(a) namorasse com uma negra(o).

Mas como disse, é só cinema, é entretenimento que não deve ser levado seriamente, ou tu é daqueles que acreditam que o cinema pode mudar o mundo? Ah tá!? No dia que um filme do Afeganistão, mudo, com três horas de duração, que fala sobre crianças que sofrem com guerra, mudar alguma coisa no planeta tu me avisa que eu mudo de opinião tá! Até lá vou continuar dizendo que o que muda o mundo é a força e as armas.