terça-feira, 20 de setembro de 2016

eu tenho toda a calma do mundo

As vezes me acham um cara brabo.

Tem também os que dizem que sou maluco.

E até há os que dizem ser eu um utópico.

Não... todos se enganam...

Hoje eu sei quem eu sou e posso lhes dizer: sou muito mais do que as suas observações superficiais conseguem captar.

Me atrevo a afirmar que não posso ser definido em uma singularidade.

Muito pelo contrário meu singelo leitor de blogs...

Me descobri em um formato diferente, hoje me vejo de outra forma. Me represento mais forte e confiante.

Sorrio ao levantar meu punho fechado pois sei que com ele nada pode ser intransponível.

Tenho sido assim desde 2004 quando fui para Pelotas e lá me calcifiquei. Em Pelotas aprendi sozinho, sem família e sem conhecer ninguém na cidade, que eu deveria me virar e não esperar mais nada.

Depois de lá ainda passei por muita coisa... boas e ruins. Mas o resultado disto é que me sinto cada vez mais pronto.

E a partir de tudo que vi e vivi, passei a ficar calado, dentro de mim mesmo, apenas esperando o momento certo. Momento este que talvez nunca fosse acontecer.

Só que aconteceu e eu vi... eu senti... estou livre! Estou livre e agora quero conquistar o que é meu.

Eu continuarei calado. Prefiro caçar discretamente

Pois no fundo, eu sempre soube... o lobo perfeito tem a pele de cordeiro.