Ontem lá estava eu sentado em um banco de um banco (gosto, gostou? ah... esquece, não entendeu a sutileza poética da coisa) esperando para ser atendido pelo gerente que cuida das minhas ações quando uma senhora senta ao meu lado e puxa assunto e te digo, nada me incomoda mais (tá, tem coisa que me incomoda mais, mas esta está entre elas) do que alguém puxar conversa comigo.
Bem, resumindo, nos minutos - eternos - em que ela esteve ao meu lado eu soube que ela era evangélica (grandes bostas!), que queria nunca foi casada "de papel" e por isso a pensão do finado ia para o filho dela, que um outro ex dela ainda queria ficar com ela, que por ser evangélica ela não mentia (ah tá, conta outra), que o ex queria "aquilo" até pagando mas que por ser evangélica "lá embaixo" ela não cobrava e só fazia por amor (o melhor é que para contar o que era o "lá embaixo" ela fez aquele conhecido gesto com a mão significando f#*@).
Olha, nunca fiquei tão feliz quanto tocou o meu número de atendimento.
Obs: e ainda por cima a mulher tinha um bafo desgraçado (que calculo que por ser evangélica ela não deve acreditar em pasta de dente).