sexta-feira, 18 de setembro de 2009

rock de divagações sobre um mundo que não existe

Para escutar e ler, pensando em como perdemos coisas que nos são importantes, mas só nos damos conta quando já é tarde. Ou não é tarde, mas temos medo de tentar, temos medo de pensar, temos medo de mudar.
E por que eu escrevo na terceira pessoa se estou falando apenas de mim?
Essa música é muito boa, guitarra, baixo, bateria... rock simples e encantador. E a vida não deveria ser sempre assim? Pelo menos é o que penso, as coisas boas da vida são assim: simples em sua beleza.
Quero tomar uma garrafa de vinho tinto e olhar o vazio que vislumbro no horizonte, na estrada que acompanho e que me leva para onde não sei ir.
Ei, eu apenas quero tocar em uma banda de rock! É tão difícil de entender? Não, não é! Mas mesmo assim, porque você nunca entendeu que eu sou apenas um cara comum, com sonhos comuns, com vontades comuns... mas o que vale mais para você, o dinheiro que não consegui te dar, ou ter tentado ser melhor? Você não responde e eu penso que os dias passados foram um engano.
E do passado veio a minha vontade de viver melhor, de tentar e não desistir, de sentir medo mas mesmo assim continuar.
Do passado vem essa palavra mal escrita, vem minha mente deturpada que não escreve com sentido e que não consegue entender o presente.
Mas no final quem se importa com a origem das minhas escaras. Quem se importa com uma vida melhor de verdade... ninguém!
Se você quer que alguém se importe com aquela criança que está morrendo no outro lado da rua, vista nela uma fantasia de urso panda. As pessoas se preocupam com os ursos pandas, as pessoas se preocupam até com o Andy Panda, mas nunca saberão que ao lado alguém pediu algo.
Meu amigo, o rio de merda está na minha cara... e sabe o que eu penso hoje? Que ainda quero fazer uma banda de rock, pois o mundo eu sei que não vai mudar mais.