Quarta-feira é aquele dia em que fico mais perdido que o normal, correndo muito por causa do trabalho e correndo mais ainda para cobrar e receber pelos trabalhos já finalizados.
Entre uma coisa e outra eu me sento na praça e fico olhando o movimento das figuras pitorescas que desfilam feito pavões garbosos entre os estandes da Feira do Livro de Santa Maria.
Alunos de algum curso de jornalismo ficam tirando fotos inúteis de tudo o que não ocorre ao redor deles e fazem poses dignas de concurso de contorcionismo. Cartier Bresson olha os estudantes com suas câmeras e sorri ironicamente.