Pensando sobre o que escreveu o grande Tutas no nosso e-mail de lucubrações hankypankyanas, eu imagino que realmente não somos aquilo que nossos pais quiseram pra nós. O Tutas mandou bem ao comentar aquilo.
Calculo, é claro, que eles - os pais - nos amam, assim como grande parte dos pais (sempre existem exceções, e conheço no mínimo uma) ama seus filhos mesmo com os defeitos que eles tenham.
Tenho certeza que por vezes a nossa rebeldia deve ter deixado os patriarcas com raiva e de cara com a gente, mas eles tiveram que nos aguentar, assim como nós aguentamos os defeitos deles.
Talvez seja isso que torne o conflito de gerações mais interessante.
A única coisa que me espanta atualmente, é que a nossa briga e rebeldia era até mesmo por uma questão cultural ou estética (por mais pífio que fosse o nosso conhecimento de ambos ) e hoje a briga da juventude é porque o celular não é de última geração.
E acredito que essa música punk dos anos 80 ajuda a ilustrar o que estou falando.
Thinking about who wrote the great Tutas in our e-mail hankypankyanas meditations, I imagine that we really are not what our parents wanted for us. The Tutas and had to comment it.
I think, of course, they - the parents - in love and how much their parents (there are always exceptions, and I know at least one) loves his children even with the faults they have.
I'm sure that sometimes our rebellion must have left the patriarchs with anger and face with us, but they had to stand in, and we held them defects.
Maybe that's what makes the generational conflict more interesting.
The only thing that amazes me now is that our struggle and rebellion was even for cultural reasons or aesthetic (however pitiful it was our knowledge of both) and now the fight youth is because the phone is not art .
And I think that punk music of the 80 helps to illustrate what I'm talking about.