Vou abrir os olhos nas primeiras horas da manhã e conversar com os espíritos que olham pela janela. Fui do zero ao um sem entender que as medidas são impossíveis e que o frio congela o infinito em pontes furta-cor.
Vou falar para dentro dos meus intestinos que não existe lugar onde eu possa ser feliz... ou infeliz. A decisão é unicamente minha e eu não tenho como fazer algo sem cortar os meus pés.
O sofá vermelho no gramado verde e eu sentado comendo um sanduíche de pastrami com mostarda amarela.
Manhãs de domingo.
Manhãs de segunda.
Eu lembro que no outono vi duas vacas holandesas.
Nenhuma escolha é correta, mas eu não me importo, pois nenhum de vocês gostará do que eu escrevo.
Sou forte... eu acho... e nem me importo se a ambulância chegar cruzando por ruas sujas e escuras.
E o piano que toca a elegia ainda por cima está desafinado e a bela pianista nua não tem um olho.