Tô lá, eu sentado, olhando o mundo passar, fico escrevendo as coisas sem sentido que vagam pela minha cabeça, assim como os carros de polícia que fazem barulho com suas sirenes desafinadas.
E eu risco, rabisco e não tenho nada de bom para falar.
Me calo, faço desenhos sem graça, caras sem expressão, rostos que demonstram um pouco de solidão, e me perco nos caminhos e nos escaninhos enquanto admiro um anão que carrega uma sacola de mercado cheia de pequenos tomates cerejas e mini-milhos.
E quando leio as anotações em meus cadernos, nas agendas, em meus diários dignos de um rebelde infanto-juvenil que sou, penso: realmente T. S. Eliot estava certo.