domingo, 22 de abril de 2012

manhãs de domingo

É a última vez que você esquece de cantar sobre o dia da minha morte, sobre o meu corpo, sob o meu corpo.

E nas manhãs de domingo, nas noites de segunda, quando sexta é o pior dos dias, não ouse mais contar as mesmas mentiras sobre mim pois um dia poderei contar todas as verdades sobre você.

Asim é a vida.


Os reflexos não mostram mais nada, apenas lembranças das imagens que um dia conviveram nos quartos vermelhos.

Meu olhar congelou ao saber que o fim não teria mais cores.