sexta-feira

Sexta-feira... ao olhar para trás, a semana até não parece tão ruim. Mas foi!
Agora é a mesma novela de sempre, tentar se enganar durante o final de semana, acreditando que as coisas não são tão ruins. Só que na segunda pela manhã tu já descobres que na verdade tudo continua ruim, que o mundo é uma bosta e que o ser humano não vale o que come, e nem o que caga!
E sabe do que mais, como nada vai melhorar mesmo, fico bem mais tranquilo para viver e mandar os outros a merda.

Guy Ritchie virou um bundão!

Casar com a Madonna deve ter feito um mal danado para o Guy Ritchie, pois o cara deixou de ser diretor para ser o marido da pop star. E deu no que deu, foi só casar com ela que ele começou a fazer filme vagabundo (veja Destino Insólito que tu vais entender do que eu to falando) e se perder como cineasta.
Mas como o mundo gira e a Madonna tem que dar pra outros caras, o sr. Ritchie resolveu se separar, ou tomar um pé na bunda, o que fica na mesma, e para comemorar a separação, começou a fazer um novo filme.
E então finalmente eu chego no assunto: "Rock'n'rolla", o último filme do Guy Ritchie é uma grande bosta! O que existia nos filmes anteriores se evaporou e ficou apenas o clima de piada recontada, ou seja, os mesmo diálogos, os mesmo personagens desajustados, bandidos atrapalhados e simpáticos e o mesmo roteiro que agora já se tornou previsível. Resumindo... Guy Ritchie virou um cara de família! E isso não fez nada bem pra ele. É a mesma sensação que eu tenho ao ver rock star que largou as drogas... lá se vai o período bom do cara e começa uma fase de música bem fraquinha e um papo de "agora eu me encontrei".
Quer continuar com uma boa lembrança desse diretor, veja "Jogos, Trapaças e Dois canos Fumegantes" de 1998, pois uma década depois, a criatividade de Guy Ritchie acabou junto com o seu casamento.

"Tudo Por Ela" é bom e supreende.

Uma coisa boa desses dias inúteis de carnaval é o fato de ser um ótimo motivo para pegar uns filmes na locadora, e justamente por isso, vou ficar alguns bons dias falando sobre os ditos filmes que eu vi.
Começando com "Tudo Por Ela" (All The Boys Love Mandy Lane) de Jonathan Levine; olha, é um filme que tem tudo para ser lugar comum. Saca história de jovem obcecado por menina e sai matando todo mundo que chega perto dela? Bem, tudo no filme indica que vai ser por essas, mas ledo engano, o filme sai dessa lenga-lenga e apresenta algumas ótimas cenas e umas viradas no roteiro que tornam tudo bem interessante. Não chega a ser excepcional, mas é muito melhor do que uma porrada de filme bem produzido que tem nos cinemas hoje em dia. Ainda tem um elenco que não compromete, uma trilha sonora legal e uma direção bem acertada do Jonathan Levine, que com certeza fez a lição de casa ao ver os filmes dos anos 80 onde um maníaco sai matando a turma toda.
Esse é para ver na sexta à noite acompanhado de uma pizza de aliche e uma pepsi dois litros.
Recomendo para quem gosta de sangue pingando, loiras de seios pubescentes e atores com cara de boy band.

Bons Sons

Descobri uma coisa boa aqui em Pelotas, é o programa rapadura rock show, que eu ouvi por descuido (pois nunca escuto fm) e parei para prestar atenção. O programa, comandado pela Gabi - que eu não conheço, mas já gostei do bom gosto da menina, vai ao ar pela RadioCom - 104.5 fm - toda quarta às 21h. E quem não é de Pelotas pode escutar pela internet no blog http://www.gabilima.com/rapadura.
É totalmente voltado para a música independente, tanto nacional quanto gringa. Então é legal para quem está a fim de escutar coisas novas ou antigas fora do convencional e fora da mesmeci das fm's.
Ou seja, para quem gosta de música e curte os bons sons (saudoso tempo do Reverendo Fabio Massari na MTV)

dois brancos, um preto, uma mina e um japonês

Falando em editores, retorna ao mundo dos trabalhadores e escravos o sr. Alessandro Domingues. Para quem não sabe, o Alessandro é o editor do curta-comédia-trash "Dois Brancos, Um Preto, Uma Mina e Um Japonês", que foi gravado em 2007, em uma tarde só (então já viu a tosqueira que é), mas que só agora estamos finailzando.
O objetivo desse trabalho sempre foi só a diversão, então ele só vai para o Youtube e para os mais chegados em diálogos sem sentido e nonsense.
Assim que estiver pronto aviso.

Ano novo, cara nova.

Bem, como o ano está começando hoje, o blog está com uma cara nova. E tudo isso a parceria do grande Daniel Sander, que além de um pusta editor (tem muito comercial que tu tá vendo por aí que nem sabe que foi ele que fez! e é claro, fez a edição e finalização do ghb), manda muito bem na arte. O logo novo é criação dele, a birosca aqui até ficou com cara de coisa séria!

indignação

Como não estou falando nada furioso hoje, vou recomendar que visitem o blog do Adriano B. (http://odiaasemanaomes.blogspot.com/) pois faço minhas as bem escritas palavras dele.
E é ferro na boneca!

música e bons sons

Nesse meu raro momento de bom humor com o mundo, acredito que é pela preguiça (tá tão quente nessa cidade esquecida no sul do país que não vale a pena ficar brabo com algo), vou apenas indicar, para aqueles como eu que não vão viajar durante o mardi grass, dois livros.
"Mate-me Por favor" e "1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer", são livros para pessoas apaixonadas por tudo que envolve a história de uma banda, de um músico, ou da gravação de um disco.
"Mate-me Por favor" de Legs Mcneil e Gillian Mcain é a obra prima que conta os primórdios do punk rock. Sou mais do que suspeito para falar, mas como estou relendo o livro pela trigésima vez, já me sinto um pouco confiante para dar o meu atestado de fã incondicional das histórias contadas no livro. E por favor, se tu achas que o punk começou com o Green Day, das duas uma, ou compra o livro (pede emprestado, sei lá...), ou te mata!
Já "1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer" é uma compilação de críticas feitas pelo jornalista e crítico Robert Dimery e aponta todos os bons sons que existem nesse mundo. E isso é pra quem gosta de música sem preconceitos, pois lá tu vais encontrar desde o primeiro do The Clash (é óbvio), passando por Penguin Cafe Orchestra, até Justin Timberlake.
Mas olha só, eu recomendo que tu compre esses livros, pois posso não ser um grande crítico de música, e muito menos de literatura( e algum o é?), mas pelo menos vou evitar que tu queiras comprar o último do Dan Brown (por favor né meu amigo... tenha piedade dos poucos neurônios que te restam).
Obs.: valeu Tissot, por me lembrar de falar sobre esse livro.

Um mundo melhor é possível... hihihi

Um amigo pediu para eu ser mais calmo nos meus comentários, e como esse pedido foi de um amigo muito inteligente, e respeito o que ele pensa e diz (aconselho vocês a acompanhar o que ele escreve no http://leonardotissot.blogspot.com/, pois com certeza ganham mais do que lendo as minhas poucas e porcas linhas), nem que seja por hoje, aproveitando que os folguedos de Momo estão chegando, serei mais ameno.
Bem, primeiro pensar num tema mais ameno e que não me incomode muito... difícil, mas vou falar sobre uma redescoberta minha, e que tem feito muito bem para o meu espírito.
Pois bem, vasculhando os meus discos de vinil, que continuo comprando em sebos, olhei com carinho para o primeiro disco do Velvet Undergound (The Velvet Undergound and Nico de 1966) e com grande saudosismo comecei a escutá-lo. E te digo, escutar Velvet com 17 anos é uma coisa maravilhosa, na real... muda a vida da gente, mas escutar hoje em dia, com meus 38 anos, bem ou mal vividos é detalhe, é algo transformador. A sonoridade calma, mas ao mesmo tempo ruidosa embalam uma poesia crua que fala sobre sadomasoquismo, pornografia, drogas e a vida nas ruas de Nova Iorque.
Lou Reed (voz e guitarra) e John Cale (baixo, piano e cello) que eram as cabeças do VU, estavam anos luz à frente de seu tempo, e escutando o disco atualmente, continuo achando que eles estão.
Para quem não está a fim de curtir o carnaval globeleza é uma ótima pedida. Experimenta, escuta esse disco deitado no chão, olhando para o teto do apartamento e tu vais ver que o lado hardcore da vida também é bonito. Se tu é um desinformado, um alienado e não conheces o VU, com certeza tu não sabes viver... então tá na hora de começar!
Recomendo para quem gosta de vinho tinto (aos litros, até no verão), sexo (muito sexo) e jaquetas de couro.
Outra coisa: ouça Jesus & Mary Chain (o quê?! não conhece o Jesus também... ah meu filho, te mata que tu és um caso perdido), pois mais do que nenhum outro, essa banda é filha do VU.

filme é pra ser visto... e só!

Nada melhor do que não ter nenhum assunto para falar aqui, assim, meus comentários ficam resumidos ao meu mau humor e as chatices da vida.
E qual chatice maior do que debate sobre cinema? Eu sei que são várias, mas meu exagero faz parte! Bem, eu gosto de cinema, trabalho com audiovisual, pretendo voltar a dirigir um curta esse ano, mas uma coisa que estraga tudo isso é a chatice do bate-papo depois do filme. Quem foi o chato que inventou essa coisa de diretor ter que falar sobre o filme?
Meu negócio é so fazer os mesmos, quem gostou ótimo, quem não gostou... problema dele que não tem bom gosto.
Filme é pra ver e não pra debater.

cada vez mais radical

As pessoas falam que estou cada vez mais radical, e quando falo pessoas, estou sendo o mais genérico possível. Nessa hora todo mundo é chinês... e que não me venha nenhum chinês reclamar de racismo agora!
E já começo falando que a única coisa legal que ficou do comunismo é a arte que eles faziam para a propaganda comunista(confere o cartaz!). O resto todo mundo já conhece a história... deu no que deu.
Mas voltando a lenga-lenga, talvez até que eu esteja mais radical com as coisas, e mais chato também, mas na realidade não gosto de nada e reclamo de tudo e não quero nem saber se os outros não estão contentes com a minha opinião. Não vim pra contentar ninguém, muito pelo contrário, vim falar que tudo e todos, começando por mim, são uma farsa e que nada presta.
Na política já saio dizendo que a direita e a esquerda são corruptas e que o PP, PT, PMDB, DEM, PDT, PV e os outros, são tudo a mesma coisa! O presidente lula-lelé é uma cópia do FHC, só que sem a mania de professor universitário demagógico.
Na música nem vou falar, pois até eu já me cansei de falar mal da música brasileira, mas só pra não perder o costume... huahuahua... vamos lá: Caetano Veloso e seu clone Maria Bethânia são um porre; Los Hermanos se acham grande coisa, mas na verdade, a única coisa boa que eles fizeram foi "Ana Júlia" (hehehe); Marisa Monte, Adriana Calcanhoto e qualquer outra cantora nacional dessas novas que adoram misturar samba-bossa-drum'n'bass e que nem quero lembrar o nome, são de uma chatice e uma pretensão sem tamanho.
A cultura ficou na mão da "intelligentzia" das elites brasileiras. A ironia só não foi maior nessa frase por não ter como, pois as palavras "cultura", "elite" e a minha preferida, "intelligentzia", pois já virou sinônimo de academicismo burro e pedante, não fazem mais nenhum sentido e não tem mais nenhum valor.
E pra não perder o ritmo (hihihi), o cinema nacional tá uma merda, teatro é um saco, espetáculo de dança me faz querer dormir (ou morrer, depende do espetáculo), eu me nego a torcer pra seleção brasileira e o pão cacetinho da padaria ali de frente de casa tá cada vez pior (saudoso pão d'água com patê de fígado lá da Av. Rio Branco... ali do lado da rádio).
E digo mais, blogs são a forma de escritores frustrados conseguirem falar algo para o mundo, mesmo que ninguém tenha perguntado e muito menos tenha interesse em saber. Os únicos blogs bons são os dos meus amigos, o resto é de uma chatice só, feitos por gente sem ter o que falar, mas que adoram chamar a atenção.
E hoje é só terça... ainda tem toda a semana pela frente.

contadores e visitantes... e eu lá queria saber disso!

Por influência do meu colega Adriano B. tive que colocar um contador de visitas... cara, eu sou uma maria vai com as outras mesmo, sou um fraco! Pois bem, ai está o dito contador. E eu nem tava a fim de ter isso ali do lado, mas tudo bem, foi uma recomendação de um grande amigo, acredito que deve até ser legal, ainda não sei o motivo, mas deve ser... o Adriano B. é que sabe, pergunta lá pra ele.

O carnaval não tem o seu fim... que pena!

Chegou um dos momentos mais bizarros desse país... o carnaval! Período da suprema ditadura da alegria, onde quem não suporta blocos, bailes e closes em bundas deformadas de tão grandes, não tem onde se esconder.
No meu caso, que não sou nem um pouco simpático, sou chato e acho enredo de escola de samba uma das coisas mais toscas do mundo, a época do carnaval é o momento ideal para algumas pessoas falarem mal de mim. É claro que to andando para o que os outros falam, mas mesmo assim tenho vontade de bater com um pedaço de cano em alguns defensores da alegria e irreverência do nosso Brasil, brasilzão.
Quem foi o paspalho que inventou essa coisa de ser feliz em todos os momentos e em todas as situações. Tá de brincadeira comigo!
Deixa eu curtir meu mau humor e minha raiva contra o mundo, deixa eu ficar triste e chorar quando tenho vontade. Deixa eu escutar Joy Division e ler Poe e achar a Ivete Sangalo e suas Claudias Leites umas grandes porcarias (fica assim, para nao descambar para baixaria). Deixa eu curtir minha singela melancolia e tocar meu baixo no volume máximo.
E sabe o que mais... me deixa em paz! Só me chama na quarta-feira de cinzas.

letras erradas

Já está resolvido, tô pouco me lixando pra reforma ortográfica! O mundo vai ser o meu umbigo e eu só escrevo como eu quero. Quando for escrever um roteiro para um cliente, e tiver alguma dúvida, eu pego meu livrinho com as ditas reformulações e olho. Do contrário, vou continuar escrevendo como eu quero e que se foda o Neves!

Jason Voorhees é o cara!

Sexta-feira é o dia mais rock da semana, mesmo sabendo que estou no meio do turbilhão de fazer a minha mudança, que eu comecei ontem e devo terminar só amanhã (fazer mudança está no meu top ten de piores coisas do mundo), só o fato de ser sexta já me acalma, mesmo tendo de encaixotar todos os meus livros, vinis, revistas em quadrinho e cd's, ou seja, tudo que é de mais valioso pra mim.
Mesmo assim, hoje é dia de escutar música no volume mais alto, e preferencialmente coisas muito barulhentas como MC5, The Stooges e New York Dolls, sabe como é... música pra quem gosta de mulher, cerveja e futebol! Hehehe
E o melhor de tudo é que ainda por cima é sexta-feira 13! E pra comemorar a data, entra em cartaz a nova versão do filme "Sexta-feira 13". Sou mais do que suspeito para falar, pois sempre fui fã dessa série de filmes. Considero o primeiro e o segundo maravilhos filmes de terror no estilo "sangue pra todo lado", mas os seguintes, via apenas por diversão.
Vou no cinema ver essa versão, mesmo com minhas desconfianças de que não vai chegar aos pés do original, mas sabe como é, só o fato de rever o Jason Voorhees usando aquela máscara já emociona. Se bem que tem uma coisa, na primeira versão não era o Jason o assassino em série, mas sim a sua mãe, o Jason só apareceu como todo mundo conhece no segundo filme.
Então é isso e nada mais.

a direita continua fedendo

Falo outra coisa mas continuo no mesmo assunto, alguém já se deu conta - com certeza já, pois se eu já notei, acredito que o pai Tomás lá na cabana dele também já notou - que as mesmas pessoas que falam horrores sobre o nazismo, são as que apóiam os ataques israelenses!
Esse tipo de gente entra na classificação de tipinhos inúteis da sociedade.

A extrema direita fede!

Gostaria de falar sobre o nazismo apenas como aula de história ou como tema do último filme do Tarantino ("Inglorious Basterds"), mas não... em pleno século XXI continuamos vendo atos de total barbárie de grupos neo-nazistas.
Como todos já devem ter lido, uma brasileira, que estava grávida e consequentemente perdeu os gêmeos que ela esperava, foi agredida por um grupo extremista ligado a um dos principais partidos da Suíça. A sigla SVP, que liga esse grupo ao partido, foi feita, com estiletes, em sua pele.
Sabe, é triste, mas fico lembrando que a pouco tempo existia um alvoroço sobre a vitória do sr. Obama, e um dos meus comentários é que tudo ia continuar a mesma merda no mundo e nada ia melhorar.
O mundo vai melhorar? Quando vejo uma notícia como essa eu só tenho que dizer que não... e sentir medo, muito medo. E mais uma vez lembro de famílias da classe média-alta brasileira (as chamadas "famílias de bem") que hoje em dia acreditam que a solução para o país é a ditadura.
Meus amigos, temei, pois o futuro não é promissor.

rock é bom - a história de uma banda II

Como eu escrevi anteriormente, ai estao as caras dos outros integrantes da Filhos Rebeldes. Da esquerda para a direita, André (baixo), Gustavo (teclado) e eu (guitarra), no apartamento do Gustavo e quartel general da hanky panky, onde se nota paredes ainda pichadas e o violão velho que nos acompanhou por quase três anos. E nunca foi afinado!
Essa foto é de 1988 e nesse período o Adriano já morava em PoA e o Gustavo já tava indo pra lá também. Com isso, a formação da banda ficou André no baixo, o Tutu na guitarra e eu na bateria. Nossos ensaios eram na construção da casa do Tutu e os instrumento eram todos emprestados por amigos. E diz a lenda, pelo que eu me lembre, que a letra da primeira música que nós ensaiávamos, foi roubada pelo André - ou pelo Adriano - de um colega (cujo nome não vem ao caso) lá do colégio Santa Maria.
E quanto à música... continuava um barulho, só que agora amplificado e com o volume no talo.

tudo tem seu fim

Não sei se é apenas comigo, mas ver o U2 hoje em dia me deixa com azia. A última música lançada, "get on your boots", lembra uma tentativa, frustrada, de parecer uma banda moderna e criativa. Mas o que mais parece é que a criatividade da banda terminou faz tempo.

Triste, triste... acho que vou escutar "uforgettable fire" enquanto trabalho.

rock é bom - a história de uma banda I

Olha só as carinhas do bando de moleque. Da esquerda para direita, eu, Adriano e Tutu. Ano da foto: 86, pra ser mais exato, dezembro de 1986. Mas o que vale é o motivo da foto, ela seria utilizada no futuro encarte do nosso primeiro disco. Disco mesmo... de vinil! Grandes sonhos.
E aqui aparece apenas uma parte da banda em sua formação clássica - Tutu nos vocais, Gustavo no teclado, André no baixo, eu na guitarra e o Adriano na bateria.
Tinhamos as melhores influências do punk e do rock inglês, que era o que a gente gostava na época, tinhamos o nome certo pra uma banda de gurizada com uma média de 16 anos - Filhos Rebeldes, e melhor... tinhamos vontade fazer barulho. Na verdade era só o que a gente fazia, pois ninguém tocava porra nenhuma e só ficavamos gritando. Nossos instrumentos para isso eram um violão desafinado, latas, caixas e tudo mais que desse para fazer barulho. Mais punk impossível, do it yourself! E olha... era um barulho muito melhor que muita banda.
E é vendo essas velhas fotos que resolvi voltar a montar uma banda, nem que seja sozinho, já que os outros componentes estão longe (mas isso é desculpa, pois a internet serve pra isso - Adriano tu é o cara para produzir isso!).
Em 2009 o negócio é fazer todas as coisas que eu gosto, vai que eu morra logo e não tenha aproveitado as coisas que eu curto e me fazem bem.
Vou pegar meu baixo vermelho... é, baixo! Larguei o lance da guitarra em 1986 mesmo, tinha preguiça de aprender. Bem, vou pegar meu baixo e nas minhas horas de folga voltar a ativa. Punk not dead!

Justiça no Brasil... fuééé... que piada!

Não queira precisar de um advogado nesse país, e muito menos querer que o sistema judiciário nesse Brasil inútil funcione.
Tudo funciona mal aqui, começa com o funcionário do forum que é mal educado contigo, passa por uma rede de advogados mercenários e termina com uma máfia de juízes corruptos.
E se ainda não te deu conta de uma coisa, o Brasil só tá nessa merda pelo simples motivo que todo mundo sabe que a impunidade reina e que ninguém vai preso ( claro... se tu fores pobre... tá fudido!)
O que podemos fazer para mudar esse quadro? Reclamar, deixar de ser subserviente, ir a luta! Na boa, quebrar tudo e não aceitar mais nada desse grupo de corruptos, ladrões e mentirosos.
E para acabar, antes que eu tenha vontade de ir até o escritório de advogacia mais próximo e arrebente a cara de um advogado, vou usar as palavras de Martin Luther king (que são bem melhores que as minhas): "Quem aceita o mal sem protestar, coopera com ele".

filmes

Não falo já faz um bom tempo sobre esse assunto, mas hoje tenho que escrever sobre filmes, no caso, a minha vontade de rodar um curta-metragem em 2009.
Desde 2006, quando dirigi o curta feito para televisão, GHB (com roteiro do Leonardo Tissot), não fiz mais nenhum filme. Até fiz, mas só coisas experimentais (por sinal, um curta deve ficar pronto no começo de março). Então, esse ano resolvi voltar a dirigir algo. E vou utilizar o blog para deixar os dez leitores (me disseram que são mais, mas ainda não acreditei) que me acompanham sempre informados, se bem ou mal já é detalhe.
O que posso já adiantar é que o primeiro roteiro foi escolhido, "O Caminho dos Tijolos Dourados", roteiro que escrevi em 2007, o elenco principal também e que a produção já está pesquisando algumas locações.
Ainda tem muita coisa, é óbvio, mas já adianto que faremos um casting para os atores coadjuvantes e elenco de apoio. Quem se interessar é só entrar em contato e pedir informações.
Obs: quer ver alguma coisa sobre o GHB, é só olhar no youtube:
o teaser http://www.youtube.com/watch?v=4ReMSA_JOiE
e o making of do filme http://www.youtube.com/watch?v=eIRXSP73U0w e da pra rir muito, pois o aúdio não tá sincronizado... mas eu não tenho nada com isso.
E se alguém tem interesse em comprar o filme, é só falar que mando a cópia pelo correio pra qualquer lugar do Brasil. Até pra tua casa! Olha só... correio... isso eu não posso fala nada, sempre trabalhou direito quando eu precisei... mas tô saindo do assunto.
Olha só, eu pirateio meu próprio filme e assim vendo com preço de camelô, baratinho, baratinho!

cidades

Inspirado em dois textos que li nos blogs da Ana B.,que fala sobre o lado bom de Porto Alegre (http://cemmeiaspalavras.blogspot.com), e outro do Adriano B. que mostra algumas coisas tristes sobre a cidade que ele gosta (http://odiaasemanaomes.blogspot.com), - um aparte, os nomes Ana B. e Adriano B. apesar de parecem códigos de espiões de filme B, não foram inventados por mim... hehehe... não é não, sério, olha lá nos blogs deles que vale a pena.
Continuando... vou mudar de assunto e não vou falar da hanky panky agora e vou falar do que sinto sobre algumas, ou por todas as cidades.
Senti a mesma coisa que o Adriano deve estar sentindo, mesmo eu não morando em PoA, pois eu sinto o mesmo ao morar em uma cidade do interior. Como é triste ver coisas que eram belas irem se transformando ou melhor se deteriorando, por culpa dos governos municipais, mas não só por culpa deles, pois a população tem uma grande parcela nessa culpa.
Sou de natural de Santa Maria, cidade que nutro um profundo sentimento saudosista, comum isso, já que não estou morando mais lá. Mas depois de morar em Caxias do Sul e atualmente residir em Pelotas, vejo que não existe uma cidade que me agrade. Não importa qual, esses municípios sempre acabam me deixando deveras frustrado, alguns mais, outros menos.
Claro que sempre vou reclamar das coisas que não gosto em qualquer um desses lugares, mas sei que isso não vai melhorar, ou alguém acredita que Pelotas vai mudar, ou que Caxias vai deixar de ser o centro mundial da gringolândia metida, ou que Santa Maria vai ser sempre essa cidade meia boca.
Mas por um lado, cada uma tem seus detalhes interessantes, mesmo que poucos, e no caso de Pelotas... raros! Cada vez mais eu vejo que a coisa vai se restringindo e daqui a pouco vamos curtir só o nosso bairro, a nossa rua, a nossa quadra... até o dia em que vamos gostar só de ficar em casa.

hanky panky II

É segunda-feira, mas continuo no mesmo assunto de sexta, ou seja a rádio pirata HANKY PANKY.
Só que agora vou comentar outra coisa, sobre nossos meios de divulgação e promoção.
Bem, na foto junto comigo está o Gustavo ( aos poucos vou ir mostrando os terroristas que faziam parte da rádio) e entre nós dois uma pichação com o nome da rádio. O desenho foi feito pelo André e o símbolo do unicórnio está ali por algum motivo... só que não tenho a mínima idéia de qual (se alguém da rádio lembrar me avisa). Pois esse dito unicórnio ficou estampado por um bom tempo em algumas ruas do centro de Santa Maria (na foto em questão estamos na rua Duque de Caxias quase esquina Tuiuti - e não adianta passar para dar uma olhada meu filho(a), o prédio já foi pintado umas trinta vezes... lembra que essa foto é de 1988!)
E não precisava mais nada, logo já tinha gente comentado o que era HANKY PANKY, o que significava HANKY PANKY. Onde se escutava HANKY PANKY.
E isso em um tempo em que internet era algo tão futurístico pra nós quanto voar no turbocóptero (não sabe o que é isso? então pára de ficar lendo resumo de livro na internet e vai estudar!). Era mais rápido que ficar colocando post nesse meu blog inútil!
Eu sei que alguém vai me responder dizendo que agora um cara no interior da Austrália pode ler o que eu escrevi, e mais, o cara no interior da Austrália vai poder conhecer e escutar a HANKY PANKY! (se ela voltar a vida é claro... vamô lá Adriano!!) Legal, concordo com tudo isso, mas mais legal do que o cara do interior da Austrália escutar a rádio, é a minha vizinhança escutar a rádio e sair falando sobre ela.
Sei lá, continuo querendo agir de forma local, o resto é consequência.
E no próximo texto, a tentativa do clube dos cinco de montar uma banda. Ou tu achas que a camiseta do Sid Vicious na foto era só pra fazer charme?

hanky panky

Como hoje é sexta-feira, vou falar de um assunto mais ameno, não que o mundo fique melhor aos finais de semana, mas pelo menos podemos nos enganar achando que sim, que tudo fica bem.
Mas quanto ao assunto, vou falar da saudosa rádio pirata HANKY PANKY.
Para quem não sabe, a HANKY PANKY foi, entre os anos de 1986 e 1988, a melhor rádio de Santa Maria, e na boa... do Brasil.
Eramos cinco (Marcelo a.k.a. TUTU, Adriano, André, Gustavo e eu), malucos por rock com o sonho de montar uma banda e ser rockstar.
E a rádio, bem, a rádio era a nossa cara: uma bagunça muito bem organizada e com ótima música, que é o principal numa rádio. Falavamos sobre tudo, de falsas campanhas ecológicas ( na época ninguém, ou poucos, falava disso não!) "PLANTE UM PESSEGUEIRO NO JARDIM DA SUA CASA", passando por relacionamentos "PRA QUEM TÁ NOS OUVINDO E AINDA NÃO SABE DA NOVIDADE, O MÁRIO ACABOU DE LEVAR UM PÉ-NA-BUNDA DA MÔNICA (e o que é pior, eu namorei uma mônica e levei um pé na bunda da mesma. pra quem não sabe, meu segundo nome é eduardo... namorando uma guria com nome de mônica... ehn, ehn, quem tem mais de trinta e poucos sabe do que eu to falando) e até da chatice do Irineu (quem estudou no colégio Santa Maria nesse período tinha pesadelos com as aulas de matemática dele).
E a nossa estrutura? Nosso QG? Era o quarto do Gustavo, no apartamento que ele dividia com o irmão, ali na Av. Rio Branco, bem na frente da Catedral. E olha a foto, tu vais ver que os nossos equipamento eram mais do que precários (um prato, um microfone, um gravador desmontado para as vinhetas e um rádio-relógio para o retorno. Mas o mais importante nós tinhamos, era uma vontade de mudar o mundo e chutar a porta. Sabe, fazer alguma coisa, brigar, lutar, gritar! Ali era a nossa hora, o nosso momento.
E claro, tinhamos uma discoteca bem legal, montada com os nossos próprios vinis. Olha de novo ali na foto, repara que ta tocando Vibrators e o próximo disco que tá pronto para eu colocar é um do The Exploited. Punk not dead meu caro!
E ainda rolava The Smiths, The Cure, The Clash, Talking Heads, The Police, Van Halen, The Cult, Krafwerk, The Mission, Sex Pistols, Beastie Boys, Jesus & Mary Chain, New Order, Joy Division e muito mais coisas boas. E ainda tinha o melhor da música nacional como: Detrito Federal, Crime, Replicantes, Legião Urbana, Finis Africae, Cólera, Inocentes, Vitor Ramil, De Falla, Fellini, Gueto, Violeta de Outono, Voluntários da Pátria, etc. Cara, era muita coisa boa mesmo! Onde que tu escutas uma rádio assim hoje em dia?
E o mais importante de tudo, para uma rádio pirata, tinhamos o nosso público ouvinte e nossos admiradores, poucos, mas eles estavam lá, todo sábado das 14h às 19h ( e quando dava vontade, também à noite afim).
Mais adiante eu falo sobre a rádio, sobre nossos métodos de marketing e sobre as bandas que nós montamos (ou pelo menos tentamos).
E andré, todo esse texto é só pra tu reativar o blog da Hanky Panky!

A Capital Federal, a corrupção, os políticos e os militares.

Não poderia ser de forma diferente, de tanto ver, ler e ouvir sobre as imbecilidades de nossos políticos, parlamentares e governantes idiotas em geral, resolvi perder meu tempo para fazer um breve comentário.
Não existe remédio para o Brasil e explico os motivos para pensar assim: os políticos de direita são, na melhor das hipóteses, incompetentes, ou burros, ou ignorantes, ou corruptos.
Bem, já os da esquerda são, claro que só falando as melhores hipóteses, ou burros, ou incompetentes, ou ignorantes, ou... óbvio, corruptos!
E qual a outra alternativa? "Que tal as nossas forças armadas!" Dizem uns. Claro... só falta se darem conta que o nobre Exército Brasileiro, quando esteve no poder, fez tanta merda quanto os ladrões de hoje. E o pior é que tem muita gente achando que os senhores de farda são a solução. Ledo engano. Por acaso alguém conhece um paradoxo melhor do que a dita "inteligência militar"? Pois então, no período militar, além do governo ser tão ruim quanto o de hoje, a milicada julgava ser a dona da verdade e decidia o que era bom ou ruim.
Só um pouquinho! Não é um senhor de verde que vai escolher o que eu devo ler, ver ou ouvir. E com isso eu penso, o governo era tão ruim quanto o de agora (e olha que eu já peguei a parte fácil, Figueiredo já tava saindo... por aí) com a desvatagem de existir uma censura terrível.
E não falem em crescimento econômico, pois aquele papinho de que o bolo deve crescer para ser dividido, do sr. Antônio Delfim Netto, não cola mais.
Resumindo, pois nem eu mais aguento esse papo chato de que no passado eram mais honestos. Não importa se o governante está de terno ou de farda verde oliva, mas sim a capacidade e a integridade desse indivíduo. Que eu saiba, honestidade não tem patente e nem diploma, e ser General de cinco estrelas ou Desembargador federal não torna ninguém melhor ou acima da lei.
Mas para terminar mais ao meu estilo, para a coisa melhorar é só com chute no saco do Senador e soco nos dentes do General. He he he... e vamos em frente!

Música no Brasil virou uma chateação.

Sabe, é muito difícil encontrar uma banda brasileira que me agrade hoje em dia. Deve ter, mas com certeza deve ser uma dessas bandas que jamais vão chegar ao ouvido de alguém, muito menos no meu, pois já passei a fase de ficar procurando coisas novas para escutar. Mentira, até faço isso, mas digamos que não com o mesmo entusiasmo.
Mas o que eu quero dizer é: o que é novo, é muito chato e com a mesma cara de banda da MTV.
E o pior é que não se salva nada. Não, não é isso o pior. O pior é transformarem a Mallu Magalhães em nova musa do pop nacional, ou do rock, ou da mpb, sei lá... tanto faz, é tudo a mesma merda! A menina Mallu é simpática, menininha gente boa, com cara de quem faz a tarefa de casa e tira dez em português. Mas sua música não me inspira nada mais emocionante do que um copo de leite com Nescau e uns bolinhos de chuva. Ou seja... muito fuéééé. Aquela coisa de meio sorriso no rosto só pra agradar o cara que tá tocando no bar.
Mas o que vamos esperar de um Brasil que idolatra os Mutantes, que acredita que o Caetano é um mestre da música e que a (ai, ai, ai...) Ivete Sangalo é um ícone da mpb (cara, como esse termo me irrita).
Hoje o que a gente escuta ( eu não escuto, mas tá tocando por aí): Mallu Magalhães (coitada da guria, tirei ela pra corinho), vanguart, fresno, e por incrível que pareça capital inicial (termina essa banda meu filho! já deu o que tinha em 1988), que horror!
Saudosas plebe rude, fellini, cólera, replicantes, detrito federal e até mesmo a de falla com suas centenas de formações e estilos. Eu... eu vou continuar escutando isso, sou velho mesmo, não tenho que fazer amizade com essa gurizadinha de 15 anos.
Mas tudo bem, nesse exato momento, em alguma garagem fuleira, tem um guri pegando uma guitarra e fazendo um som muito bom. Pena que a gente não vai poder conhecer.
E do pop atual no Brasil, não vou falar mais nada, pois se é pra fazer crítica de coisa inútil, prefiro falar de ketchup. Que por sinal, o ketchup Heinz é muito bom!

Leia e aprenda com quem sabe.

Se você não leu ainda o blog do Adriano do Canto (www.odiaasemanaomes.blogspot.com), não sabe o que está perdendo. Um texto muito bem escrito, com ótimos comentários sobre política, sociedade e problemas da nossa vida.
Ah, e podem ter certeza q vem muita coisa boa sobre música, rádio (e esse assunto é com ele mesmo!), cinema, literatura e uma porrada de coisa boa.
Sabe aquele filme nacional que todo mundo vai ficar jogando confete só por ter sido feito pelo Fernando Meirelles? Pois pode ter certeza que se for ruim, o Adriano vai falar todos os podres.
Então é isso: leia e aprende com quem sabe, ou se não sabe, pelo menos já viveu mais do que tu para dar uma opinião.

A VIVO, a TIM, e todas as outras, não servem pra nada

Ao ler o blog de um grande amigo (fala aí Adriano) lembrei o quanto é frustrante essa sensação de não ter nossos direitos respeitados. E no caso das empresas de telefonia nem se fala! Tu compras o aparelho, pagas pelo serviço todo mês no dia certo, e o que recebe em troca? Nada! Ou melhor, um serviço que não funciona, um atendimento que não existe e uma empresa que tá cagando para as tuas reclamações.
Uma lei já existe para solucionar isso, mas por acaso está funcionando? As empresas por acaso melhoraram o atendimento? Que nada! Continua tudo como está e nada vai fazer isso mudar. Será que para as coisas funcionarem teremos que tomar medidas drásticas? Com toda sinceridade, não sei. E não sei nem quais medidas seriam possíveis.
Bem, quem sabe o terrorismo, em pequena escala é claro, para por um pouco de medo nessas empresas. Tá certo, é delírio da minha parte, mas que a vontade de jogar um tijolo na loja da TIM, da VIVO, etc, existe... há existe.

mais algumas músicas

O Bull Terrier é o cachorro com a cara mais simpática que eu conheço...
eu deveria continuar falando sobre isso e desenvolver toda a idéia sobre o quanto o Bull Terrier é legal e a chateação que é entrar numa loja...
mas é terça, final de um dia muito abafado e úmido. Tem muita coisa pra escrever, mas ao mesmo tempo a vontade não é a proporcional aos pensamentos. Fica na minha cabeça a vontade de que as coisas melhorem, não no mundo, pois já deixei de acreditar em um mundo melhor, mas sim na minha vida.
Para tentar aliviar o meu mau humor, busco socorro no universo musical. Pois bem, como sempre, eu e as minhas listas que não representam nada pra ninguém... mas nem precisa.
Cinco músicas para um dia quente e úmido:
1. CHINESE ROCKS - Johnny Thunders & The Heartbreakers
2. FOUNDATIONS - Kate Nash
3. ALWAYS THE SUN - The Stranglers
4. FEEL - House of Love
5. HONEST MYSTAKE - The Bravery
Como podem notar, hoje foi um dia mais do que eclético. Já que é uma terça com cara de segunda, vale tudo: proto-punk junkie com música de menininha, Sigue Sigue Sputink com A-ha, Bananarama com Beach Boys e Elvis Presley com Megadeth.
Meus caros, hoje é um belo dia para comer uma picanha mal passada ao alho e óleo.

mais uma lista que não serve pra nada

Cinco coisas que me incomodam em um dia normal
1. pessoas que batem com o carrinho de compras no calcanhar dos outros (e não pedem desculpas!);
2. ter que devolver, no fim do dia, o dvd na locadora;
3. pessoas que apertam o botão que chama o elevador várias vezes (elas devem pensar que ele chega mais rápido!);
4.pessoas que puxam conversa em fila;
5. tirando meus amigos (e os cinco, ou melhor, seis... né Ieda, sabem quem eles são), as pessoas, em geral, me irritam muito.

Uma cidade que acredita que é melhor do que é.

Pelotas é uma cidade muito interessante. É uma cidade bonita, mas a sua população transforma qualquer coisa da cidade em algo magnífico. A praça Coronel Pedro Osório, por exemplo, que em qualquer outra cidade do RS seria considerada uma praça "bonitinha" (e nada mais do que isso), em Pelotas ela é considerada um "jardim botânico em pleno centro urbano" (palavras de um intelectual da cidade - e nem botei aspas na palavra intelectual pois a ironia é evidente). Para o pelotense, os restaurantes daqui são os melhores, a praia do laranjal é um paraíso, os times daqui são grandes potências futebolísticas, etc.
Fazem um alarde sobre a cultura no município, mas ao mesmo tempo, quem realmente se preocupa com a cultura na cidade e faz alguma coisa nesse sentido, não tem o mínimo apoio (aqui não tem nenhuma lei de apoio à cultura!!!), ou seja, todo o trabalho que é feito tem um resultado muito menor. Mas vocês não imaginam o quanto "douram a pílula". Quem é de fora, jura que a produção cultural pelotense tem um destaque nacional enorme. Tsc, tsc, tsc.
Mas também vou ser justo, tem muita gente que merece crédito pelo que tenta fazer, gente boa que faz filmes, teatro, artes plásticas... música eu já não vou falar agora, pois prefiro comentar sobre isso em outro texto.
E o melhor de tudo é que 99% da população acha que Pelotas sempre sofre injustiças. Claro! O Brasil inteiro está contra a cidade de Pelotas! Aqui é tão especial que se o mundo não se unir contra Pelotas, ela vai ser a cidade mais importante do RS, quisá do Brasil!