Depois de alguns pedidos que eu mesmo me fiz em frente ao espelho (uso muito esta frase, já notaram?), tive uma revelação: não falarei mais sobre temas polêmicos como religião, política, economia e biscoito recheado.
A partir de hoje falarei basicamente sobre as coisas peculiares que diariamente ocorrem na minha pacata e organizada vida.
Como hoje à noite:
estava eu sentado comendo um pão de queijo, com os fones de ouvido sem escutar nada. Sim, eu fico de fone quando estou sozinho em lugares públicos, mesmo que não esteja escutando nada. Descobri que este ato torna a pessoa invisível perante as outras, pois elas acreditam que se tu não está escutando nada, não está verdadeiramente ali.
Resultado disto?
Escuto muita coisa que só padre deve escutar na hora de dar perdão pra alguém.
Voltando ao presente...
estava eu sentado, comendo você sabe, com os fones que tu já entendeu o motivo, quando escuto na conversa ao lado uma moça falar que estava cansada de ouvir a amiga falar do namorado e que não suportava mais a "a alegria daquela sem graça".
Olhei com canto do olho - mentira, levantei a cabeça do livro que eu estava lendo e olhei direto - pra moça que falava. Sabe não era uma moça feia. Tá, não era bonita, mas não era daquelas que só valem pra bater um papo acompanhado de bolinhos de chuva. Só que mesmo assim, ela tendo alguns atributos físicos, depois de escutar o que ela falava da amiga, pensei comigo: que pessoa ridícula.
E digo mais, achei ela tão ridícula que resolvi nem escutar o que ela falava. Liguei o som e fui ouvir algo de qualidade e rezar pela salvação da humanidade.