sábado, 13 de agosto de 2016

nada

Uma das coisas que gosto muito de fazer é sentar em algum local público (café, bar, restaurante, etc) para observar as pessoas. Coloco meu fone, escolho uma trilha sonora e fico ali, parado num canto, olhando e anotando.

Registro trechos de conversas, o caminhar estranho de uma pessoa, os detalhes da pele de outra, o que um casal de idade come e o comportamento de tudo ao meu redor.

Pra que isto?

Nada e tudo!

Mas explico: uma das coisas mais fantásticas pra mim é o nada da rotina diária e em como estas coisas banais se tornam engraçadas pra mim.

Como o quê?

Por exemplo: aquelas pessoas que tem medo de andar de escada rolante, os aposentados que ficam sentados tomando cafezinho e reclamando de tudo e o taxista que tem todas as soluções para os problemas do Brasil.

Pode não ser engraçado pra você, mas eu não consigo não rir quando vejo que alguém apertar mais de uma vez o botão pra chamarno elevador, como se fosse acelerar a vinda do mesmo.

Banalidades meu caro... apenas banalidades.

Ei, e começou a tocar "Rebel, Rebel" do Bowie! Como não sorrir enquanto olho o mundo ao redor.

Obs: mas amanhã já tô mal humorado de novo.